O UNAIDS lamenta profundamente a decisão da Suprema Corte do Quênia de manter as principais disposições das Seções 162 e 165 do Código Penal do país. Essas disposições criminalizam certos atos sexuais privados e levam à discriminação e violência contra pessoas lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros (LGBTI+) no Quênia.

“Sem a nossa voz, você está agindo por você, não por nós”, disse Winny Obure, líder juvenil e defensora dos direitos das mulheres do Quênia, nas Nações Unidas em Nova York.

A sociedade civil tem desempenhado papel importante na resposta ao HIV desde o início da epidemia, demandando acesso a medicamentos capazes de salvar vidas, exigindo os direitos das pessoas vivendo com HIV ou afetadas pelo vírus e fornecendo prevenção, cuidados e apoio essenciais. Sem a sociedade civil, menos serviços de HIV estariam disponíveis, particularmente, Leia Mais

A violência de gênero é uma das mais persistentes violações de direitos humanos em todo o mundo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de um terço das mulheres em todo o mundo já sofreram algum tipo de violência. A violência doméstica aumenta o risco de infecção por HIV em até, Leia Mais

Como muitas mulheres na África Subsaariana, as mulheres no Quênia são desproporcionalmente afetadas pelo HIV. Em 2016, 34 mil mulheres adultas foram infectadas com o HIV, em comparação com 22 mil homens adultos. Entre as 1,6 milhão de pessoas que vivem com HIV no país, 910 mil são mulheres adultas. 

Há cerca de 1,5 milhão de pessoas vivendo com HIV no Quênia, cerca de 400 mil dos quais não sabem que têm o vírus. Se as pessoas não sabem o seu estado sorológico, é impossível que tenham acesso ao tratamento capaz de salvar vidas.

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