
Winnie Byanyima, Diretora Executiva do UNAIDS
Winnie Byanyima atua como diretora executiva do UNAIDS e subsecretária-geral das Nações Unidas e assumiu. O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, nomeou a Sra. Byanyima como diretora executiva do UNAIDS e subsecretária-geral das Nações Unidas no dia 14 de agosto.
Byanyima tem mais de 30 anos de experiência em liderança política, diplomacia e envolvimento humanitário e traz uma bagagem rica em experiência e comprometimento com a mobilização dos poderes reunidos por governos, agências multilaterais, setor privado e sociedade civil a fim de acabar com a crise de HIV e AIDS entre comunidades em todo o mundo. Byanyima trabalha como diretora executiva da Oxfam International desde 2013. Antes da Oxfam, atuou por sete anos como diretora de Gênero e Desenvolvimento no Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
Ela começou sua carreira como defensora de comunidades marginalizadas e mulheres, há 30 anos, como membro do parlamento na Assembleia Nacional de Uganda. Em 2004, tornou-se diretora de Mulheres e Desenvolvimento da Comissão da União Africana, trabalhando no Protocolo sobre os Direitos das Mulheres na África, um instrumento internacional de direitos humanos que se tornou uma ferramenta importante para reduzir o efeito desproporcional do HIV sobre a vida das mulheres africanas.
Ela possui graduação avançada em Engenharia Mecânica (Conservação de Energia e Meio Ambiente) pelo Cranfield Institute of Technology e graduação em Engenharia Aeronáutica pela Universidade de Manchester.
Byanyima assumiu suas funções como diretora executiva do UNAIDS em 1º de novembro de 2019.
Shannon Hader, Vice-Diretora Executiva do UNAIDS para Programa
Shannon Hader começou a trabalhar no UNAIDS em março de 2019 como vice-diretora executiva para Programa e secretária-geral assistente das Nações Unidas. Ela lidera os esforços do UNAIDS na promoção de uma resposta integrada e ampliada do sistema das Nações Unidas ao HIV nos níveis nacional, regional e global, fornecendo orientação estratégica, advocacy, coordenação e suporte técnico necessários para catalisar e conectar lideranças de governos e comunidades para entregar serviços de HIV capazes de salvar vidas.
Médica de saúde pública, sua carreira abrange os espectros de pesquisa, programas e políticas. Dra. Hader é formada em ciências biológicas pela Universidade de Stanford e médica e mestre em saúde pública pela Universidade de Columbia. Ela é certificada em Medicina Interna, Pediatria e Doenças Infecciosas.
Em 2014, Dra. Hader foi nomeada Diretora da Divisão de HIV e Tuberculose Global dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), fornecendo liderança técnica, financiamento, avaliação e apoio a programas para ajudar a alcançar uma geração livre da AIDS em todo o mundo.
Antes dessa posição, Dra. Hader atuou como Vice-presidente e Diretora do Centro de Sistemas e Soluções de Saúde do Grupo Futures (agora Pallidum). Ela também ocupou o cargo de Diretora Adjunta Sênior de Administração em HIV/AIDS, Hepatite, DST e TB, no Distrito de Columbia, nos Estados Unidos, entre 2007 e 2010. Também atuou como Diretora do CDC-Zimbábue de 2003 a 2006.
Dra. Hader traz para o UNAIDS mais de 20 anos de experiência internacional em saúde global, desde a resposta ao HIV e outras infecções até o fortalecimento dos sistemas de saúde. Ela atuou em importantes funções de liderança em saúde, enfatizando responsabilização, escala e impacto para respostas sustentáveis.
César Antonio Núñez, Diretor do Escritório Regional para América Latina do UNAIDS
Dr. Núñez possui mais de vinte anos de experiência em gestão de programas de HIV e saúde pública internacional, com um vasto conhecimento das tendências epidemiológicas regionais do HIV e da resposta à AIDS na América Latina e Caribe.
Das suas funções como Diretor Regional do UNAIDS, Dr. Núñez promove o apoio dos líderes latino-americanos para a resposta à AIDS, com a participação de chefes de Estado, governos e ministros; também influencia o desenvolvimento de estratégias para a promoção regional sobre temas essenciais (como por exemplo, HIV e o uso de drogas injetáveis; sua prevenção; o acesso à informação; as mulheres/meninas e a AIDS; as profissionais do sexo; os homens que fazem sexo com homens; a comunidade trans; os imigrantes e outros); coordena contatos e conexões com organizações intergovernamentais (UNASUL[1], CELA[2], SICA[3]; MERCOSUL[4], ORAS[5], organizações e redes da sociedade civil e os doadores); e convoca reuniões regulares de parceiros continentais, permitindo assim o monitoramento da epidemia, os intercâmbios de informação e discussões substanciais que envolvem invariavelmente a proteção social e as políticas públicas.
Um elemento central de seu trabalho com os governos da América Latina é o acompanhamento dos compromissos propostos na Declaração Política de 2011, aprovada pelos Estados Membros na Assembleia Geral das Nações Unidas; e mais recentemente, a contribuição da região para desenvolver a agenda pós-2015.
Com uma especialização em Saúde Pública Internacional (MPH) da Universidade de Washington em Seattle, o Dr. Núñez foi Diretor do Programa Nacional de AIDS no Ministério da Saúde de Honduras e Diretor de Políticas do Programa Regional do USAID para fortalecer a resposta Centro-americana ao HIV (PASCA). Suas contribuições durante o início da epidemia foram determinantes para o fortalecimento da resposta ao HIV, particularmente quando a terapia antirretroviral ainda não estava disponível.
[1] União de Nações Sul-Americanas.
[2] Centro de Estudios Latinoamericanos.
[3] Sistema de la Integración Centroamericana.
[4] Mercado Comum do Sul.
[5] Organismo Andino de Salud.
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