UNAIDS celebra os 33 anos do SUS

O Sistema Único da Saúde (SUS) completa hoje, 19 de setembro, 33 anos de sua regulamentação. O UNAIDS gostaria de reconhecer e parabenizar as milhares de pessoas em todos os níveis de governo responsáveis por gerenciar e garantir seu funcionamento.

O SUS é uma conquista histórica da população brasileira, tendo nascido com a Constituição Federal de 1988 a partir de uma forte mobilização da sociedade civil. Logo tornou-se o maior sistema de saúde pública do mundo.

Atualmente, atende a mais de 190 milhões de pessoas, das quais 80% dependem, exclusivamente, dos serviços públicos para qualquer atenção de saúde. São cerca de 2,8 bilhões de atendimentos por ano.

A história do SUS está intrinsecamente ligada à busca pela garantia do direito à saúde para toda a população brasileira e de quem reside no Brasil.

UNAIDS - SUS em números
UNAIDS – SUS em números
O SUS e o HIV

Os 33 anos do SUS são uma oportunidade para reconhecer e valorizar a importância e complexibilidade desse sistema, em particular para a resposta ao HIV, e para garantir que o Brasil cumpra sua meta de acabar com a AIDS como ameaça à saúde pública até 2030.

Desde o início da pandemia de AIDS, o sistema tem sido um pilar na prevenção, diagnóstico e tratamento e cuidados das pessoas vivendo com HIV e AIDS. O SUS oferece a atenção para o HIV, AIDS e outras IST de forma totalmente gratuita a qualquer pessoa que busque pelo serviço.

Garantir que todas as pessoas, especialmente as que se encontram em situação de maior vulnerabililidade, tenham acesso pleno e livre de estigma e discriminação aos recursos de resposta ao HIV e à AIDS é um desafio permanente.

Neste contexto, o SUS é um elemento estratégico na parceria histórica que o UNAIDS tem com o Ministério da Saúde.

“Neste Dia do SUS, é essencial o reconhecimento do papel crucial que o Sistema Único de Saúde brasileiro desempenha na proteção da saúde da população, assim como na resposta eficaz ao HIV e à AIDS”, diz Claudia Velasquez, diretora e representante do UNAIDS no Brasil. “É um lembrete de que o acesso universal à saúde é um direito fundamental que deve ser protegido e fortalecido continuamente para superar os desafios de saúde pública, como a pandemia do HIV e da AIDS, de maneira eficaz e solidária”, finaliza.

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