O UNAIDS felicita Michel Sidibé por sua nomeação como Ministro da Saúde e Assuntos Sociais do Mali. Sidibé atuou como diretor executivo do UNAIDS por mais de 10 anos desde que foi nomeado como o segundo diretor executivo do UNAIDS e subsecretário-geral das Nações Unidas em janeiro de 2009.

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O UNAIDS acolhe calorosamente os resultados do estudo PARTNER2, que mostram que o HIV não é transmitido quando uma pessoa vivendo com o vírus está em terapia antirretroviral efetiva. O estudo envolveu cerca de 1.000 casais gays sorodiferentes—em que um parceiro vive com HIV e o outro não—e mostrou que não houve transmissão do HIV quando a pessoa que vive com o vírus estava em terapia antirretroviral efetiva e tinha a carga viral suprimida. Leia Mais

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, cerca de um terço das mulheres em todo o mundo já sofreram violência. Em algumas regiões, mulheres que sofreram violência física ou sexual por um parceiro íntimo têm 1,5 vez mais probabilidade de contrair o HIV do que as mulheres que não sofreram essa violência. Entre as populações marginalizadas, como profissionais do sexo ou mulheres transexuais, uma alta prevalência de violência está ligada a taxas mais altas de infecção pelo HIV. Leia Mais

O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS), em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), iniciou no último dia 15 de abril a aplicação dos questionários do Índice de Estigma em Relação às Pessoas Vivendo com HIV. O projeto faz parte do Plano Conjunto sobre HIV e AIDS das Nações Unidas 2018-2019.  Leia Mais

Todos os meses, no contexto de datas relevantes, eventos e prioridades temáticas, o Sistema das Nações Unidas no Brasil destaca um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para que ele seja apresentado ao público de maneira informativa, relevante e engajadora. O foco desta ação é oferecer à sociedade uma oportunidade de se aprofundar, a cada mês, nos objetivos e suas metas assumidos pelos Estados-membros da ONU como parte da Agenda de Desenvolvimento Sustentável 2030. Leia Mais

Provocar debates educativos para derrubar as barreiras do preconceito e da discriminação sobre temas relacionados à saúde sexual, promover informações e métodos de prevenção e estimular a adesão ao tratamento do HIV (vírus da imunodeficiência humana) e de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs)Estes são os principais objetivos da exposição de arte contemporânea O.X.E.S (termo que remete à palavra sexo de trás para frente), idealizada pela ativista e artista plástica Adriana Bertini.  Leia Mais

As cidades desempenham um papel essencial na epidemia e na resposta ao HIV. Atualmente, mais da metade da população mundial vive em cidades e, na maioria dos países, elas representam uma proporção alta e crescente das cargas nacionais de HIV. Leia Mais

Performances e narrativas culturais utilizadas como ferramentas contra o ódio e o preconceito: este é o foco do Festival Bixanagô, um encontro de música, política e artes que promove a diversidade, a criatividade e a potência da comunidade negra, periférica e LGBT+, que aconteceu em São Paulo, entre os dias 21 e 23 de março.  

Dança, música, performance e tantas outras estéticas da cultura Hip Hop e da cultura Ballroom, protagonizados por jovens, negros e periféricos compuseram o festival. A organização do evento definiu o Bixanagô como um festival de artes e música integradas. “Com linguagens diversas, influenciadas pelo rap, reggae, funk, twerk e outros gêneros musicais, jovens do país inteiro têm produzido músicas, performances e estéticas que abrem—e por vezes forçam—portas para a discussão sobre gênero, sexualidade e desejos em becos, vielas e salões”, explica a organização do evento. 

O UNAIDS foi um dos apoiadores do Festival. O diretor interino do escritório no Brasil, Cleiton Euzébio de Lima, participou do bate-papo ‘HIV e LGBTI+: o que eu tenho a ver?’, um momento de diálogos sobre HIV, infecções sexualmente transmissíveis e comunidades negra e LGBTI+, com presença de Elida Miranda (Fundo Posithivo), Micaela Cyrino (Coletivo Amem) e mediação de Bixanagô.  

“É fundamental termos espaços como esse para discutir como as intersecções do racismo e a LGBTIfobia vulnerabilizam a comunidade negra LGBTI+ frente a epidemia do HIV, e também quais estratégias devem ser construídas para que os avanços obtidos na resposta à epidemia no campo da prevenção e do tratamento possam beneficiar de maneira equitativa essa população”, destaca Lima. “O desafio para garantir que ninguém seja deixado para trás na resposta ao HIV e na questão dos direitos humanos é grande, mas acreditamos que ouvir a voz e as expressões dessa comunidade, apoiando espaços como esse do Bixanagô, são caminhos muito importantes para a construção de soluções, ideias e iniciativas inclusivas e eficazes.” 

População negra e HIV 

A população negra é considerada como uma das populações prioritárias para a resposta ao HIV por  apresentar vulnerabilidades aumentadas devido à situação de vida ou contextos históricos, sociais e estruturais, como define o Ministério da Saúde na Agenda estratégica para ampliação do acesso e cuidado integral das populações-chaves em HIV, hepatites virais e outras infecções sexualmente transmissíveis, lançada em dezembro de 2018 pelo Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/AIDS e das Hepatites Virais (DIAHV). 

Segundo o Boletim Epidemiológico de HIV 2018, também do Ministério da Saúde, 51,5% dos casos de infecção pelo HIV no Brasil entre 2007 e junho de 2017 ocorreram em pessoas pretas e pardas e 47,6% em brancas. Quando distribuídos proporcionalmente os óbitos relacionados à AIDS notificados em 2017 por raça/cor, observam-se 60,3% das mortes entre negros (46,6% pardos e 14,1% pretos) e 39,2% entre brancos. A proporção de óbitos entre mulheres negras foi superior à observada em homens negros: 63,3% e 58,8%, respectivamente. 

Como parte das celebrações do Dia da Visibilidade Trans, o UNAIDS lança o webdocumentário Luz, Câmera, Zero Discriminação, financiado pelo M·A·C AIDS Fund, com apoio da Coordenação de Políticas para LGBTI+ da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo e produção da Brodagem Filmes. O webdoc retrata as quatro semanas do curso em audiovisual realizado com 16 pessoas trans e travestis entre 27 de fevereiro e 28 de março de 2018 em São Paulo.  Leia Mais

Nos dias 23 e 24 de janeiro, as integrantes do colegiado do Movimento Nacional das Cidadãs Posithivas (MNCP) se reuniram em Brasília, na Casa da ONU, para desenvolver o planejamento estratégico das ações da rede para 2019 e, no segundo dia, participar de uma Oficina de Comunicação.

No primeiro dia do encontro, que foi realizado de forma independente contando apenas com a presença de nove das 10 integrantes do colegiado do MNCP, o grupo definiu prioridades, elencou os principais desafios e oportunidades e traçou seus objetivos para o ano.

Integrantes do colegiado do MNCP na Casa da ONU, em Brasília.

“Precisamos estar organizadas e fortalecidas para incidir efetivamente nas questões de HIV, levando em conta as especificidades das mulheres”, destacou Silvia Aloia, secretária executiva do MNCP. “Essa parceria com o UNAIDS, cedendo o espaço para nosso encontro e mobilizando as participantes da reunião, é muito importante para nos ajudar a cumprir nossa missão.”

No segundo dia de encontro, o grupo se reuniu com a equipe de comunicação do UNAIDS para uma oficina dedicada ao tema. Antes do encontro, as integrantes do colegiado do MNCP foram consultadas sobre quais eram suas prioridades e necessidades em termos de comunicação. “Nosso objetivo foi o de responder a uma demanda precisa sobre as carências do grupo, tanto em termos técnicos quanto de produção de conteúdos”, explica Daniel de Castro, assessor de comunicação do UNAIDS no Brasil.

Integrantes do MNCP durante Oficina de Comunicação ministrada pela equipe de comunicação do UNAIDS Brasil.

Duante este encontro, foram abordados temas de comunicação interna, da operacionalização e condução de reuniões, agendas e comunicados, até questões externas envolvendo, por exemplo, o uso de redes sociais para incidência política e transparência. “Com uma comunicação estruturada, conseguimos articular e dar mais visibilidade às nossas ações”, reforçou a secretária executiva do MNCP.

Constituído em 1999, o MNCP foi e é formado por mulheres vivendo com HIV e AIDS. Sua missão é promover ações para o fortalecimento integral destas mulheres, com foco no acesso à informação e na garantia dos Direitos Humanos. O Movimento também atua no estabelecimento de atuações estratégicas contra todas as formas de discriminação.

Conheça o 2ª Edição do Guia de Advocacy para Lideranças, uma atualização do Guia de Advocacy para Lideranças do MNCP, lançado em 2015. Esta 2ª Edição conta com novos capítulos e atualizações importantes sobre questões como racismo, transexualidade, redução de danos, entre outros, e qual a relação destes assuntos com a epidemia de HIV.

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