UNAIDS e UNOPS abrem segunda edição de curso sobre elaboração de projetos para ONGs

Representantes de organizações não governamentais de todas as regiões brasileiras participaram, no último sábado, 22, da primeira aula do curso “Como elaborar projetos”. A capacitação, que é gratuita e on-line, vai fortalecer a atuação de instituições da sociedade civil que trabalham junto a grupos vulneráveis ou com temáticas ligadas ao meio ambiente, juventude e raça.

A segunda edição do curso “Como elaborar projetos” é uma parceria do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) e o Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (UNOPS), com o apoio da Embaixada do Canadá e do Instituto Mais Diversidade. No total, foram recebidas 250 inscrições. As duas turmas da formação atenderão 60 pessoas.

O curso está sendo realizado ao longo de três sábados, com duas aulas expositivas e uma roda de conversa com profissionais responsáveis por captação de recursos. Há também previsão de plantões tira dúvidas, para que as ONGs possam colocar em prática o que aprenderam na capacitação.

“Infelizmente, a desigualdade ainda limita muito o acesso das populações-chave para HIV a uma série de direitos. Com esta parceria, fortalecemos organizações que trabalham junto a esses públicos, ampliando sua capacidade de executar projetos de impacto”, pontuou a representante do UNAIDS no Brasil, Claudia Velasquez.

“As ONGs têm uma demanda muito grande em relação a ferramentas e estratégias para acessar oportunidades de financiamento. Foi pensando nisso que preparamos este curso e é uma felicidade estar repetindo a iniciativa”, reforçou a representante do UNOPS Brasil, Claudia Valenzuela. Ela agradeceu a parceria com o governo canadense, que permitiu a rápida repetição do curso – a primeira edição foi em outubro do ano passado.

Juan-Pablo Valdes, ministro conselheiro da Embaixada do Canadá, destacou a política internacional feminista de seu país. “Uma sociedade democrática pressupõe a existência de parcerias para a concretização de políticas públicas importantes. E as ONGs brasileiras fazem um grande trabalho de articulação e execução nessa área”, disse.

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