China celebra Dia Internacional do Memorial Candlelight

O Dia Internacional do Memorial Candlelight, coordenado pela Rede Global de Pessoas Vivendo com HIV, é um dos maiores e mais antigos movimentos para a conscientização sobre o HIV no mundo. Em maio, o escritório do UNAIDS na China convidou membros de organizações comunitárias para liderar um evento comemorativo que marcou o 36º Dia Internacional do Memorial Candlelight na sede das Nações Unidas, em Pequim.

Organizado pelo Man Wellness Center e pela Fundação Beijing Love Without Border, sob o tema “Acender a esperança, bençãos ao amor” (“Ignite Hope, Blessing for Love” em Inglês), o evento reuniu membros da comunidade, ativistas, jovens, profissionais de saúde, representantes do setor privado e outras pessoas que trabalham na resposta. Eles se lembraram daqueles que perderam a vida por complicações da AIDS e comprometeram novamente os seus esforços para acabar com a epidemia de AIDS como uma ameaça à saúde pública até 2030.

Durante a cerimônia, a diretora da UNESCO em Pequim, Sra. Marielza Oliveira, saudou os avanços significativos feitos na resposta à AIDS, enfatizando os avanços médicos e científicos que agora podem ser usados para reduzir o impacto da epidemia. Ela pediu que as pessoas se unam para reduzir o estigma e a discriminação associados ao vírus, para garantir que todos possam compartilhar o progresso que está sendo feito.

Os participantes do evento receberam material atualizado sobre as opções de tratamento e prevenção do HIV.

Ativistas da sociedade civil chinesa estão trabalhando duro para transmitir a mensagem de que Indetectável = Intransmissível. Quando uma pessoa vivendo com HIV alcança a carga viral indetectável, o vírus deixa de ser transmitido em relações sexuais.

Os jovens foram proeminentes no evento. Voluntários do Core Group for AIDS Prevention e da Sociedade da Cruz Vermelha da China em Pequim, participaram e se comprometeram a criar um ambiente livre de discriminação para as vivendo e afetadas pelo HIV.

Quando o anoitecer caiu, as pessoas acenderam velas em memória daqueles que se foram por conta de infecções ou doenças relacionadas à AIDS.

No final da cerimônia, as pessoas se reuniram para colocar suas velas em um laço vermelho.

O evento demonstrou mais uma vez o papel central desempenhado pelas comunidades na resposta à epidemia de AIDS.

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