O Brasil juntou-se, hoje, aos 34 países que desde 2018 aderiram à Parceria Global de ação para eliminar todas as formas de estigma e discriminação relacionados ao HIV. A adesão acontece no dia que marca internacionalmente o enfrentamento à violência contra as pessoas LGBTQIA+.
Em representação do governo brasileiro estiveram o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, e o secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Miranda Magalhães Júnior, representando a ministra Nísia Trindade. Também assinaram o documento de adesão à Parceria Global a diretora regional do UNAIDS na América Latina, Luisa Cabal, e o diretor do escritório da OIT no Brasil, Vinícius Pinheiro.
A Parceria Global é uma iniciativa desenvolvida conjuntamente pelo UNAIDS, ONU Mulheres, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Rede Global de Pessoas Vivendo com HIV, Delegação de ONGs na Junta de Coordenação do Programa do UNAIDS (PCB) e Fundo Global de Combate à AIDS, Tuberculose e Malária.É apoiada, também, por um grupo de trabalho técnico composto por 10 agências das Nações Unidas e 24 organizações da sociedade civil.
Com a adesão do Brasil, agora 35 países aderiram formalmente à Parceria Global, comprometendo-se a atuar contra o estigma e a discriminação relacionados ao HIV nos contextos dos serviços de saúde, espaços educacionais, locais de trabalho, sistema de justiça, ambiente doméstico e comunitário, sistemas de emergência e crises humanitárias. Na América Latina e Caribe já haviam aderido à Parceria Global a Argentina, Costa Rica, Equador, Jamaica e República Dominicana.
Para Luisa Cabal, a adesão do Brasil é um passo significativo na resposta coletiva contra o estigma e a discriminação relacionados ao HIV na região e no mundo. “Ao juntar-se a esta iniciativa mundial, o Brasil reafirma seu compromisso de defender os direitos humanos, promover a inclusão social e eliminar as barreiras de acesso à prevenção, diagnóstico, tratamento e resposta continuada ao HIV”, explica.
Com esta adesão, o Brasil terá acesso a uma plataforma que permitirá ao país compartilhar experiências e boas práticas com os outros países participantes da Parceria.
Este intercâmbio de conhecimentos criará oportunidades de aprendizagem coletiva, fortalecendo a resposta coletiva ao estigma e à discriminação relacionados ao HIV.
“É importante ressaltar que, ao aderir à Parceria Global o Brasil reforça, também, seu papel de liderança na região e na diplomacia mundial para a saúde e direitos humanos, demonstrando seu compromisso com a equidade e a justiça social”, destaca Luisa Cabal.
Silvio Almeida reforçou seu apoio irrestrito e seu compromisso, na condição de ministro de Estado dos Direitos Humanos e da Cidadania, com as políticas públicas de promoção e proteção dos direitos das pessoas LGBTQIA+.
Helvécio Miranda, por sua vez, compartilhou o compromisso do Ministério da Saúde de acolher a pauta dos direitos da população LGBTQIA+ e de garantir o acesso à saúde integral para todas as pessoas, mas com olhar especial para quem tem riscos, necessidades ou sofrem violências diferentes.
Pela OIT, Vinícius Pinheiro ressaltou a importância da Parceria Global na promoção da da justiça social e do trabalho decente para que nenhuma pessoa fique para trás.
Abaixo, algumas imagens do evento.
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