O UNAIDS definiu o tema “Descriminalizar salva vidas” para marcar o Dia de Zero Discriminação este ano.
Será uma oportunidade para destacar como a descriminalização de populações-chave e pessoas vivendo com HIV (PVHIV) pode salvar vidas e colaborar para a meta de acabar com a AIDS como ameaça à saúde pública até 2030.
Em 2022, foram estabelecidas metas ambiciosas de reforma legislativa para a remoção de leis que discriminam e dificultam a resposta ao HIV e deixam para trás populações-chave.
Legislações que penalizam populações-chave e pessoas vivendo com HIV violam os direitos humanos, aumentam o estigma e a discriminação e não trazem segurança às pessoas, pois criam barreiras ao apoio e aos serviços de que necessitam para a proteção da sua saúde.
Ao reconhecer que a descriminalização é um elemento crítico na resposta ao HIV, os países assumiram o compromisso de que até 2025 menos de 10% deles teriam ambientes legais e políticos punitivos que afetassem a resposta ao HIV.
No entanto, apesar de algumas reformas positivas, o mundo ainda está longe de alcançar este objetivo.
Atualmente, de acordo com o UNAIDS:
A criminalização amplia o estigma, discriminação e as desigualdades estruturais. Retira das pessoas a perspectiva de uma vida saudável e gratificante. Como resultado, retarda o fim da AIDS.
Criminalizar não evita que grupos marginalizados tenham um risco maior de contrair o HIV. Pelo contrário: é o fato de serem criminalizados que aumenta os seus riscos para o HIV.
A criminalização aumenta a vulnerabilidade.
Portanto, para salvar vidas é preciso descriminalizar.
Você pode conferir o texto original, em inglês, aqui.
Você pode conferir o material da campanha em inglês, espanhol, português, francês e russo, aqui.