A equipe do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS), liderada por Claudia Velasquez, representante no Brasil, se reuniu nesta terça-feira, 24, com o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida. Rita de Oliveira, secretária executiva do Ministério, e Clara Solon, da assessoria internacional, acompanharam o ministro.
O UNAIDS apresentou prioridades e projetos desenvolvidos para fazer frente às múltiplas desigualdades que afetam o acesso das comunidades e pessoas em situação de vulnerabilidade aos serviços de prevenção, diagnóstico e tratamento do HIV.
Claudia Velasquez reforçou que respeitar e fortalecer os direitos humanos são condições necessárias para garantir que a resposta ao HIV seja a mais abrangente possível. “Neste sentido, é fundamental uma abordagem multissetorial que vá além da saúde e inclua também outras áreas estratégicas, a fim de prover uma atenção abrangente que leve em conta as particularidades e urgências das populações-chave e prioritárias para o HIV que estão em situação de maior vulnerabilidade. O Brasil tem todas as condições de acabar com a AIDS como ameaça à saúde pública até 2030 mas, para isso, é preciso dar uma resposta efetiva às desigualdades que dificultam o cumprimento desta meta. E o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania pode ter um importante papel neste processo”, diz.
O ministro Silvio Almeida indicou seu reconhecimento às iniciativas e à agenda do UNAIDS de resposta ao HIV. “Retomar projetos, estabelecer parcerias para que essa importante causa de combate ao preconceito no Brasil seja considerada uma política de respeito e promoção aos direitos humanos”, concluiu.