O UNAIDS Brasil apoiou a realização da Oficina de Prevenção Combinada com jovens da região nordeste, realizada em Natal, de 22 a 24 de novembro de 2017.
A oficina foi promovida pelo Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais (DIAHV) do Ministério da Saúde e pela Coordenação Estadual de DST/Aids e Hepatites Virais do Estado do Rio Grande do Norte.
Esta foi a quinta oficina. Já foram realizadas: uma oficina na região sul, uma na região norte e duas na região sudeste. A próxima e última oficina será realizada na região centro-oeste. As oficinas de prevenção combinada contam também com o apoio da do Departamento de Apoio à Gestão Participativa e Estratégica (DAGEP) e da Coordenação Geral de Saúde do Adolescente.
A oficina tem como objetivo qualificar e capacitar jovens entre 18 e 26 anos, principalmente de populações-chave (gays, homens que fazem sexo com outros homens, trabalhadores do sexo, pessoas trans, pessoas que usam álcool ou outras drogas e população privada da liberdade) para atuarem como multiplicadores e em ações de prevenção ao HIV em seus estados.
Entre os assuntos que foram debatidos na oficina estão: o atual cenário epidemiológico do HIV e a resposta à epidemia, com foco na prevenção combinada; os direitos das pessoas que vivem com HIV, com ênfase nas questões referentes ao estigma, discriminação e preconceito; e a elaboração de uma agenda de intervenção local para desenvolvimento de ações de prevenção combinada.
Durante a oficina, o UNAIDS ficou responsável por conduzir uma sessão sobre estigma, discriminação e HIV. Na sessão, foram apresentados os conceitos de estigma e discriminação e seu impacto na resposta à epidemia. Também foi apresentada a Agenda para #ZeroDiscriminação nos serviços de saúde do UNAIDS, a partir da qual foi realizado um debate sobre ações os jovens podem desenvolver em suas localidades para a promoção de serviços de saúde zero discriminação.
“Temos visto um crescimento da epidemia do HIV entre jovens no Brasil, especialmente entre jovens pertencentes às populações chave. Fomentar a participação dos jovens para atuarem como parceiros da resposta local e nacional à epidemia é uma estratégia importante para revertermos este quadro”, afirma Cleiton Euzébio de Lima, Assessor de Mobilização Social e Trabalho em Rede do UNAIDS Brasil.