O Dia de Zero Discriminação de 2024 reforça que podemos acabar com a AIDS – desde que os direitos de todas as pessoas sejam protegidos.
O mundo fez grandes progressos em direção ao objetivo de acabar com a AIDS como uma ameaça à saúde pública até 2030. Esse progresso foi impulsionado pelo avanço na proteção dos direitos humanos.
Mas leis, políticas e práticas que punem, discriminam e estigmatizam mulheres e meninas, populações-chave e outras comunidades marginalizadas violam os direitos humanos e impedem o acesso à prevenção, testagem e tratamento e acompanhamento do HIV.
É preciso urgentemente revogar leis que prejudicam os direitos das pessoas e de promulgar leis que defendam os direitos de cada pessoa. O caminho que acaba com a AIDS é um caminho baseado na garantia dos direitos.
A recente reação global, bem coordenada e bem financiada, contra os direitos das mulheres, os direitos humanos das pessoas LGBTQ, a saúde sexual e reprodutiva e contra a democracia e o espaço cívico não é apenas uma ameaça à liberdade. É uma ameaça à saúde de todas as pessoas.
Em resposta a essa ameaça, o movimento da AIDS e seus aliados estão “combatendo a reação”, lembrando os líderes mundiais de seus compromissos de defender todos os direitos humanos para todas as pessoas.
Enquanto comunidades em todo o mundo defendem os direitos, as Nações Unidas não estão apenas ao seu lado, mas atuando junto com elas.
1º de março deste ano marca o décimo aniversário do Dia da Zero Discriminação. Defender os direitos de todas as pessoas é responsabilidade de todas e todos nós e está em nossas mãos desempenhar um papel no fim da discriminação.
Em 1º de março, e durante todo o mês de março, eventos, atividades e mensagens lembrarão o mundo desta chamada à ação, que é, também, uma lição vital: Para proteger a saúde de todas as pessoas é preciso proteger os direitos de cada pessoa.