A 35ª reunião da Junta de Coordenação do Programa UNAIDS reafirmou o seu compromisso com o fim da epidemia da AIDS até 2030 para que ela deixe de ser uma ameaça à saúde pública. Além disso, encorajou os Estados-Membros das Nações Unidas a promover esse objetivo para que ele esteja inteiramente refletido no acordo final sobre a agenda de desenvolvimento pós-2015.
Durante a reunião, membros da Junta do UNAIDS reconheceram o valor da experiência do Programa Conjunto em relação à colaboração multissetorial, a parcerias voltadas para temas específicos e ao modelo de governança inclusiva, em particular com a participação da sociedade civil. Eles concordam que o modelo do UNAIDS foi relevante para a resposta do Sistema ONU a uma agenda de desenvolvimento pós-2015 inclusiva, ou seja, que não deixe ninguém para trás.
De acordo com a Junta, há fortes evidências para a necessidade de uma Aceleração da Resposta à AIDS nos próximos cinco anos. E para acelerar as ações e investimentos, a Junta solicitou ao UNAIDS que atualize e estenda sua estratégia para o período de 2016–2021.
Os membros pediram aos Estados que adotem medidas para a implementação da estratégia de tratamento 90-90-90, que definam metas ambiciosas para a prevenção do HIV e que reduzam o estigma e a discriminação entre as pessoas buscando serviços de HIV. Além disso, foi enfatizada a necessidade de apoio a países de renda baixa e média como forma de ampliar em escala o tratamento essencial para o HIV.
Ao apresentar seu relatório para a Junta, o Diretor Executivo do UNAIDS, Michel Sidibé, ressaltou a importância de uma aceleração da resposta à AIDS. “Nós estamos em um momento crítico. Precisamos mobilizar compromisso político, identificar abordagens que acelerem ações e focar esforços globais e recursos para fazermos a coisa certa”.
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