Antes da reunião da Junta de Coordenação do Programa do UNAIDS (PCB, sigla em inglês) que se realiza de 21 a 24 de junho, o UNAIDS compartilha publicamente as medidas tomadas até o momento para fortalecer a responsabilidade, evitar o assédio e construir um local de trabalho seguro, igualitário e fortalecedor.
Direitos humanos, igualdade e dignidade estão no centro da missão do UNAIDS e são fundamentais para sua operação. Em 2018, um painel de especialistas independentes ressaltou a necessidade de se abordar os sistemas organizacionais e os aspectos culturais, vigentes até aquele momento, que não haviam conseguido lidar com o comportamento inaceitável de alguns funcionários. O UNAIDS iniciou um Plano de Ação de Gestão e continuou a trabalhar para assegurar que o assédio sexual e todas as outras formas de conduta abusiva sejam abordadas e que as vítimas tenham acesso ao apoio adequado e a mecanismos eficazes de resposta às queixas.
“Garantir que o UNAIDS seja um local de trabalho seguro, igualitário e fortalecedor tem sido minha prioridade máxima desde minha chegada”, disse Winnie Byanyima, diretora executiva do UNAIDS. “O relatório do painel de especialistas independentes de 2018 mostrou que os sistemas, a cultura e a liderança do UNAIDS tinham se equivocado. Determinei que as falhas cometidas no passado fossem abordadas com justiça nos casos apresentados e pela continuação das mudanças dos nossos sistemas e cultura para assegurar que o UNAIDS reflita os valores que abraçamos”.
O processo de transformação de sistemas e da cultura para garantir um local de trabalho seguro, igualitário e fortalecedor incluiu: o fortalecimento das capacidades e dos sistemas de responsabilização interna do UNAIDS; a garantia do cumprimento do dever da organização de cuidar de seu pessoal; e o avanço dos princípios de liderança feministas e antirracistas em todo o ambiente de trabalho do UNAIDS.
O conjunto de ações que têm sido tomadas pelo UNAIDS são:
Os passos citados não são o fim desta jornada. Outras ações para fortalecer a responsabilidade e a igualdade nos sistemas e na cultura continuam.
“Enquanto estamos caminhando na direção certa, não vamos desistir”, Winnie Byanyima, “Ainda temos mais a fazer. Continuaremos a tomar as medidas necessárias para assegurar uma cultura de tolerância zero ao assédio e abuso sexual, e outras formas de má conduta, tais como bullying, racismo e discriminação em todos os escritórios do UNAIDS. Justiça é o que me impulsiona como líder do UNAIDS, e é o que impulsiona a missão do UNAIDS. Os movimentos MeToo e Black Lives Matter têm mostrado as profundas desigualdades e injustiças dentro das instituições. A Estratégia Global do UNAIDS focaliza o fim das desigualdades para acabar com a AIDS. Para fazer isto de forma eficaz, enfrentaremos as desigualdades e injustiças que existem dentro do UNAIDS e do sistema das Nações Unidas. Reforçaremos ainda mais nosso trabalho tanto em sistemas organizacionais, quanto em cultura, para garantir segurança, igualdade e empoderamento para todas as pessoas”.