O relatório Novas gerações livres de HIV, sífilis, hepatite B e doença de Chagas nas Américas 2018, lançado pela OPAS/OMS em 2019, destaca o êxito de países da América Latina e do Caribe na eliminação da transmissão dessas infecções. O estudo foi realizado com 52 nações e territórios das Américas, e apresenta que, desde 2010, mais de 30 mil crianças na região nasceram sem HIV graças ao sucesso na prevenção de transmissão vertical do vírus.
O documento publicado pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) indica dados relevantes sobre esses avanços, apesar de apontar que o progresso tem sido desigual em algumas regiões e que, no caso específico da transmissão vertical do HIV, há um registro de estabilização no ritmo de queda. Estima-se que, a cada ano, 3,5 mil bebês ainda nasçam com HIV nas nações latinas e caribenhas.
O estudo destaca os resultados alcançados nesses países na eliminação da transmissão da mãe para o filho tanto para HIV e quanto para sífilis, entre os anos de 2010 e 2017. A pesquisa apontou que é grande o acesso a mulheres grávidas à atenção pré-natal e ao parto nessas regiões.
O documento ressalta também que o rastreamento e o tratamento de infecção de HIV e sífilis em grávidas soropositivas continuam a aumentar. No período de análise da pesquisa, houve um crescimento de 50% (em 2010) para 73% (em 2017) no acesso ao tratamento antirretrovial desse grupo.
Somente em 2017, aumentaram em 87% os cuidados adequados de sífilis nas gestantes que compareceram aos serviços pré-natal. Entre 2010 e 2016, a média era de 83%.
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Crédito da foto: UN Photo/Loey Felipe