Índice de Estigma

O Índice de Estigma em relação às pessoas vivendo com HIV/AIDS é uma ferramenta utilizada para detectar e medir a mudança de tendências em relação ao estigma e à discriminação relacionados ao HIV, a partir da perspectiva das pessoas vivendo com HIV e com AIDS.

Os países descrevem como o Índice de Estigma foi implementado, apresentam os resultados, tiram conclusões e fornecem recomendações baseadas em evidências sobre o estigma e a discriminação relacionados ao HIV vivenciados por pessoas que vivem com HIV.

Princípios do Índice de Estigma de Pessoas que Vivem com HIV

O princípio da implementação do Índice de Estigma coloca as pessoas vivendo com HIV no centro do processo. Elas conduzem como o estudo é projetado, como as informações são coletadas, analisadas e utilizadas.

Os princípios orientadores do Índice de Estigma de PLHIV são:

Desenvolvimento de capacidades

Da rede líder – no Brasil, um consórcio de redes nacionais de pessoas vivendo com HIV -, é esperada para guiar todo o processo de implementação, mas não é deixada para fazer isso sozinha. É incentivada a trabalhar em colaboração com parcerias no país (como institutos de pesquisa) e a assistência técnica está disponível em cada etapa do caminho pela Parceria Internacional.

Responsabilidade e propriedade

O Índice de Estigma centra-se no princípio GIPA, a Maior Participação de Pessoas Vivendo com HIV/AIDS. As pessoas vivendo com HIV não são apenas os entrevistadores e participantes, mas todo o processo de design e implementação da pesquisa é liderado por e para pessoas vivendo com HIV. Redes locais de pessoas vivendo com HIV decidem por si mesmas se gostariam de conduzir um Índice de Estigma em seu país e as experiências e conhecimentos das pessoas vivendo com HIV estão no centro de todo o processo.

Abraçando a igualdade e a diversidade

Todos as partes envolvidas no processo de implementação devem trabalhar proativamente para garantir a igualdade de gênero e abraçar a diversidade que existe entre toda a comunidade de pessoas vivendo com HIV, incluindo populações-chave vivendo com HIV (homens gays e outros homens que fazem sexo com homens, pessoas trans, profissionais do sexo e pessoas que usam drogas).

Orientação via advocacy

Os dados coletados por meio do Índice de Estigma permitem que uma leitura sobre o estigma e a discriminação no país surja. Também fornece evidências para um advocacy para moldar e direcionar mudanças políticas e programáticas na busca de por fim com o estigma e a discriminação relacionados ao HIV.

Implementação da pesquisa em 2024

A coleta de dados para a 2ª edição do Índice de Estigma se inicia em 12 de agosto de 2024, com duração de cerca de três meses, encerrando-se em 30 de outubro.

No formulário abaixo, pessoas das sete capitais incluídas que desejarem participar das entrevistas podem preencher as informações solicitadas. Uma pessoa entrevistadora entrará em contato para iniciar o processo de entrevista, que pode ser presencial ou virtual.

Para preencher o formulário, clique na imagem acima ou aqui.

Abaixo, algumas informações acerca da primeira edição do Índice de Estigma.

Índice de Estigma 2019

Esta versão foi executada em sete capitais: Manaus (AM), Brasília (DF), Porto Alegre (RS), Salvador (BA), Recife (PE), São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ), com 1.784 pessoas, entre abril e agosto de 2019.

A realização deste estudo inédito no país tornou-se possível graças a uma parceria entre diversas organizações e instituições: Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV e AIDS (RNP+); Movimento Nacional das Cidadãs Posithivas (MNCP); Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV e AIDS (RNAJVHA); Rede Nacional de Mulheres Travestis e Transexuais e Homens Trans vivendo e convivendo com HIV/AIDS (RNTTHP); ONG Gestos; Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) no Brasil; Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) no Brasil; e Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS).

Publicações do Índice de Estigma 2019 postadas no site do UNAIDS Brasil

29 de novembro de 2018: UNAIDS e Gestos iniciam série de treinamentos sobre ‘Índice de Estigma em Relação às Pessoas Vivendo com HIV’

22 de abril de 2019: Questionário do Índice de Estigma em Relação às Pessoas Vivendo com HIV começa a ser aplicado no Brasil

10 de dezembro de 2019: Estudo revela como o estigma e a discriminação impactam pessoas vivendo com HIV e AIDS no Brasil

Materiais de Divulgação Índice de Estigma 2019

O índice de estigma de 2019 contou com materiais compostos por cartazes (aqui, aqui, aqui e aqui), banner e marcador de página.

Marcador de página
Redes sociais

O índice de estigma de 2019 também forneceu materiais para as redes sociais. Abaixo, seguem alguns exemplos que podem ser divulgadas nos meios eletrônicos. Ah, e lembre-se de marcar @UNAIDSBrasil no twitter, facebook e instagram!

Se alguma inconsistência for identificada, por favor, enviar mensagem para o e-mail [email protected] com o link da página e a inconsistência encontrada.

Verified by MonsterInsights