O Dia Internacional da Mulher, oficializado pela Organização das Nações Unidas na década de 1970, retrata e simboliza o desejo de equiparar as condições de trabalho femininas às dos homens. Atualmente, temas como machismo, violência e acesso à saúde, inclusive em questões relacionadas ao HIV, foram incorporadas à pauta.
Em setembro de 2022, o Ministério da Saúde atualizou o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) sobre profilaxia pré-exposição (PrEP), garantindo o acesso a esta importante ferramenta de prevenção do HIV a todas as pessoas acima dos 15 anos de idade, sexualmente ativas e com risco aumentado para o HIV, incluindo adolescentes e mulheres.
Para celebração deste Dia Internacional da Mulher, o UNAIDS lança a campanha “PrEP e PEP para mulheres”. A campanha visa mostrar o protagonismo feminino na prevenção ao HIV, com a mulher, cis ou trans, escolhendo o método de prevenção que mais se adequa ao seu estilo de vida.
Para esta campanha, foram produzidos vídeos que retratam o cotidiano de mulheres que acessam a PrEP e PEP, assim como materiais para impressão em diversos formatos (outdoor, cartaz A3, adesivos, feed e story de Instagram, anexo para email, anúncio para portal online e adesivo para ônibus).
Todos os materiais podem ser baixados após o preenchimento do formulário ao final desta página e reproduzidos livremente. Assim, a mensagem poderá ser amplificada, e mais mulheres poderão acessar os dois métodos disponíveis gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Dados do Ministério da Saúde compilados no Painel PrEP mostram que, em 2023, mulheres cis e trans foram o terceiro e quarto grupos entre as pessoas usuárias, 5,8% e 3,2%, respectivamente.
Já entre pessoas usuárias que utilizam PEP, que é uma medida de proteção de urgência utilizada inclusive em casos de violência sexual, dados do Painel PEP mostram que, em 2023, mulheres cis representaram 32,5% das dispensações e mulheres trans 2,8%, sendo, respectivamente, o segundo e quarto grupos que mais utilizam este método.
Em 1983, o Centers for Disease Control and Prevention (Centro de Controle e Prevenção de Doenças, em tradução literal para o português), confirmou transmissão da AIDS entre mulheres heterossexuais, porém a primeira vítima da AIDS foi Margrethe P. Rask, que faleceu em 12 de dezembro de 1977.
No Brasil, também em 1983, o Brasil diagnosticou a primeira infecção por HIV entre mulheres. Dados do Ministério da Saúde, publicado no Boletim Epidemiológico sobre HIV, estima-se que até dezembro de 2022, cerca de 350 mil mulheres vivem com HIV no Brasil.
Para ter acesso a todos os materiais da campanha PrEP e PEP para mulheres, por favor, preencher o formulário abaixo.
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