UNAIDS apoia a 1ª edição do Festival Aceita na cidade de Belém

O UNAIDS esteve presente na 1ª edição do Festival Aceita, realizado entre os dias 23 e 25 de agosto na cidade de Belém, no Pará. Como futura sede da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, a COP 30, Belém será o centro de debates globais sobre sustentabilidade e mudanças climáticas. Neste contexto, ao celebrar a diversidade, o Festival Aceita promove visibilidade à vivência LGBTQIA+ em diversas áreas, como direitos, tecnologia, música e sustentabilidade.

Este ano, além do UNAIDS, o festival contou com a participação de instituições e personalidades importantes do cenário nacional e internacional e se destacou como um marco na promoção de políticas públicas inclusivas e sustentáveis que impactam diretamente a vida da comunidade LGBTQIA+ no Brasil.

Apoio do UNAIDS

A participação do UNAIDS como apoiador do projeto reafirma o compromisso do festival com a promoção da saúde e dos direitos humanos da população LGBTQIA+. Para o UNAIDS, o protagonismo das comunidades em ações para as comunidades é de extrema importância.

Para o Festival Aceita, a educadora popular e artista independente Uma Luiza, em sua apresentação, cantou a música “Jana Du Atrac”, que homenageia Janaína Dutra, Brenda Lee, Neon Cunha e Xica Manicongo, figuras emblemáticas na resposta ao HIV e que continuam inspirando pessoas no Brasil e no mundo.

Uma Luiza canta “Jana Du Atrac” durante o Festival Aceita

“Falar sobre Brenda, sobre HIV e AIDS é, a meu ver, um importante caminho de prevenção e de luta contra discriminações e estigmas negativos que podem impactar diretamente a vida de pessoas vivendo com HIV”, disse Uma Luiza. “E trazer esses debates para momentos de desfrute, celebração, lazer e afeto pode colaborar com outras abordagens compatíveis e de respeito à altura dessa população tão diversa, plural e preciosa, de maneira a modificar o estigma social vigente”, finaliza.

Expressões culturas em espaços artísticos sempre desempenha um papel importante na ampliação das mensagens sobre HIV e AIDS, pois tem o poder de alcançar e engajar diversas comunidades de maneira eficaz e sensível.

Através de expressões artísticas como música, teatro, cinema e artes visuais, é possível propagar informações importantes sobre prevenção, tratamento e resposta ao estigma associado ao HIV.

“O Festival Aceita criou espaços inclusivos onde as pessoas puderam, por meio da arte, ter acesso a informações importantes sobre diversos assuntos, incluindo HIV e AIDS”, diz Ariadne Ribeiro, oficial de Igualdade e Direitos do UNAIDS. “A arte, embora sempre questionadora, consegue difundir de forma mais fluída assuntos que ainda tendem a ser tabus na sociedade. O UNAIDS estar presente em espaços culturais para discutir abertamente sobre o HIV e AIDS é engrandecedor.”, finaliza.

Atrações do Festival Aceita

O Festival Aceita apresentou uma programação cultural diversificada, destacando shows de artistas renomados como Billy Porter, Christian Chávez, Gloria Groove, Maria Gadú, Gaby Amarantos e Sandra de Sá. Além das apresentações musicais, o evento incluiu moda, cinema, artes visuais e debates sobre sustentabilidade, tecnologia e direitos humanos.

O encerramento do festival foi marcado por uma celebração que enfatizava a importância da diversidade e do respeito às identidades LGBTQIA+. A presença de artistas de diferentes gêneros e estilos musicais reforçou a mensagem de inclusão e respeito promovida pelo festival.

Com uma programação rica e diversificada e o apoio de instituições como o UNAIDS, o Festival Aceita se consolida como um evento essencial para a promoção da diversidade, inclusão e sustentabilidade na região amazônica e em todo o Brasil.

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