Todos os dias, aproximadamente 11 milhões de pessoas em todo o mundo estão confinadas. Drogas injetáveis e relações sexuais ocorrem em todo o mundo nas prisões. O risco de violência sexual entre pessoas em privação de liberdade—e seu acesso insuficiente a preservativos, lubrificantes, profilaxia pré-exposição (PrEP) e serviços de redução de danos—aumenta suas chances de adquirir HIV, hepatite C e outras infecções sexualmente transmissíveis.
O encarceramento está associado a um aumento de 81% e 62% na probabilidade de infecção por HIV e hepatite C, respectivamente, entre as pessoas que usam drogas injetáveis.
Os ambientes fechados deveriam, em teoria, colaborar para a prestação de serviços eficazes de testagem e tratamento, embora as interrupções do tratamento e as preocupações com a confidencialidade e a discriminação representem desafios na resposta ao HIV. Em 2019, 78 países relataram ao UNAIDS que o teste de HIV estava disponível a qualquer momento durante a detenção ou prisão, e 104 países relataram que a terapia antirretroviral estava disponível para todas as pessoas em situação de prisão vivendo com HIV. A cobertura da terapia antirretroviral é boa, embora ainda existam lacunas.