Os preservativos estão no centro de uma abordagem de prevenção combinada ao HIV; eles também são uma ferramenta com boa relação custo-benefício, já que funcionam na prevenção de outras infecções sexualmente transmissíveis e evitam a gravidez indesejada.
Estima-se que, em todo o mundo, 45 milhões de infecções pelo HIV tenham sido evitadas por meio do preservativo desde 1990. Se atingirmos a meta global de distribuição de preservativos até 2020, evitaremos 3,4 milhões de novas infecções. O custo por infecção evitada seria de aproximadamente 450 dólares, bem abaixo do custo com a oferta do tratamento antirretroviral.
LACUNAS NA PREVENÇÃO
CAMINHO A SEGUIR
Em 2015, estima-se que 1,9 milhão [1.7 a 2.2 milhões] de adultos (15 anos ou mais) foram infectados pelo HIV – a grande maioria através da transmissão sexual – e aproximadamente 357 milhões de pessoas adquiriram clamídia, gonorreia, sífilis ou tricomoníase. Todos os anos, mais de 200 milhões de mulheres têm necessidades não atendidas de contracepção, levando à gravidez indesejada aproximadamente 80 milhões delas.
Preservativos previnem eficientemente todas estas condições. Programas melhores de preservativos são parte fundamental das ambiciosas metas globais para oferta de acesso a serviços de prevenção abrangentes para 90% das pessoas em risco de infecção pelo HIV e para reduzir novas infecções por HIV para menos de 500 000 a nível mundial.
Em reconhecimento a isso, os países concordaram, por meio da Declaração Política sobre HIV e AIDS em 2016, em aumentar a disponibilidade anual de preservativos para 20 bilhões até 2020. Isso inclui aproximadamente cerca de sete bilhões de preservativos para a África subsaariana, anualmente, e 30 a 50 preservativos por homem por ano em países de alta prevalência.