O UNAIDS vem juntar-se aos muitos lamentos pela morte de Bruno Covas, prefeito de São Paulo.
Desde quando assumiu a gestão da prefeitura de São Paulo, em abril de 2018, Bruno Covas trabalhou em políticas que colaboraram com a resposta à AIDS na cidade. Em 2018, como parte dos eventos que celebraram os 465 anos de São Paulo, o prefeito renovou o compromisso com a Declaração de Paris, que havia sido assinada pelo município em novembro de 2015. A Declaração de Paris define uma estratégia para que as cidades acabem com a AIDS como ameaça à saúde pública até 2030 e na época, com a renovação da assinatura, o compromisso foi ampliado com a responsabilidade de cumprir as metas 90-90-90 do UNAIDS.
A gestão do prefeito Bruno Covas fortaleceu as políticas para AIDS a partir da ampliação de oferta de diagnóstico, expansão da Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) e distribuição de preservativos em espaços públicos, como metrôs e terminais de ônibus. O número de novos casos de HIV diagnosticados e a mortalidade por AIDS em São Paulo tiveram um declínio e, em 2019, a cidade eliminou a transmissão vertical de HIV – avanço que havia sido atingido antes apenas pelas cidades de Curitiba e Umuarama, no Paraná.
Bruno Covas era advogado e economista, coordenou a Frente Parlamentar Estadual de DST/Aids quando deputado estadual e participou da Frente Parlamentar Mista de IST, Aids e Hepatites Virais. O UNAIDS se solidariza com Tomás Covas, o filho de Bruno de 15 anos, e com seus demais familiares.