Ninguém deve ser discriminado por causa de sua idade, sexo, identidade de gênero, orientação sexual, deficiência, raça, etnia, idioma, saúde—incluindo estado sorológico positivo para o HIV—, localização geográfica, situação econômica ou de migração, ou por qualquer outro motivo. O Dia Mundial de Zero Discriminação, celebrado globalmente no dia 1º de março, é uma oportunidade para destacar como todas as pessoas podem fazer parte da transformação e se posicionar em favor de uma sociedade mais justa.
“Não alcançaremos nossa visão para a saúde ou os Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis se não enfrentarmos a discriminação”, Michel Sidibé, diretor-executivo do UNAIDS.
Infelizmente, a discriminação continua prejudicando os esforços para que consigamos alcançar um mundo mais justo e equitativo. Muitas pessoas enfrentam a discriminação diariamente com base em quem são ou no que fazem. A discriminação não desaparecerá sem que enfrentemos ativamente a ignorância, assim como as práticas e crenças que a alimentam.
Acabar com a discriminação requer a ação de todos. “Todos podemos desafiar a discriminação e divulgar o conhecimento”, diz a campanha.
Situações diárias
Muitas vezes, a discriminação está baseada em informações errôneas ou medo do desconhecido. Ao olhar para situações cotidianas, a campanha Zero Discriminação 2018 desafia as pessoas a reconhecer onde a discriminação está ocorrendo e a agir para detê-la.
Para isso, o UNAIDS desafia as pessoas a refletir sobre como elas se posicionam ou o que sabem sobre a discriminação. Através de cards com situações hipotéticas e perguntas diversas, todas as pessoas são convidadas e se informar, a se colocar em uma determinada situação e a pensar como reagiriam ou que atitude teriam se isso acontecesse com elas. Os materiais poderão também ser compartilhados com amigos, familiares e seguidores em geral.
“Nunca vamos conseguir garantir o direito à saúde e acabar com a epidemia de AIDS se excluirmos as pessoas”, disse o Diretor Executivo do UNAIDS, Michel Sidibé. “No entanto, grandes barreiras estruturais ainda impedem o acesso a serviços de saúde e o bem-estar de milhões de pessoas.”
A campanha do Dia Mundial de Zero Discriminação 2018 destaca situações cotidianas onde a discriminação ocorre. Ela convida as pessoas a se perguntarem “e se …” e a refletirem sobre suas próprias atitudes e comportamentos:
Um livreto com informações importantes sobre situações reais de discriminação ao redor do mundo foi produzido e traduzido para o português.
Nele, é possível encontrar depoimentos reais de pessoas que sofreram e sofrem discriminação por situações diversas e também conhecer as 10 sugestões do UNAIDS para que os países dêem sua contribuição rumo à construção de sociedades livres de discriminação, como: garantir educação gratuita em todos os níveis para todas a pessoas; acabar com as desigualdades de gênero; eliminar a discriminação no local de trabalho contra profissionais lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transgênero, intersex; revogar e rever leis punitivas que tenham resultados negativos para a saúde e que trabalham com evidências de saúde pública estabelecidas; e garantir que todas as pessoas usufruam do direito ao mais alto padrão possível de saúde física e mental; entre outros.
Além disso, o livreto traz cinco dicas sobre como cada indivíduo pode contribuir para acabar com a discriminação no ambiente onde vive:
A campanha do Dia Mundial de Zero Discriminação 2018 desafia as pessoas a se informar sobre discriminação através de um quizz e a compartilhar com amigos e familiares. Teste seus conhecimentos e compartilhe seu resultado nas redes sociais:
Você discrimina?
Faça o quiz e junte-se ao movimento #ZeroDiscriminação
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Conheça o livreto completo e espalhe essa onda de #ZeroDiscriminação em suas redes!
Clique aqui para conhecer a Agenda para Zero Discriminação nos Serviços de Saúde, elaborada pelo UNAIDS.
Neste link, você pode baixar todos os cards, posters e materiais para compartilhar em suas redes sociais.