Engajando a primeira-dama da França em educação e HIV

Durante visita a Paris, o Diretor Executivo do UNAIDS se encontrou com a primeira-dama da França no Palácio do Elysée para discutir os vínculos entre educação e HIV.

Sidibé explicou que, na África subsaariana, três em cada quatro novas infecções por HIV em crianças de 15 a 19 anos são meninas. Além disso, o HIV é a terceira principal causa de morte entre jovens mulheres de 15 a 29 anos em todo o mundo.

As causas variam, mas o acesso difícil à educação, juntamente com as desigualdades de gênero, corroem a capacidade das mulheres e das meninas de negociar sexo seguro e ter controle sobre seus corpos. Além disso, a maioria dos jovens não têm conhecimento sobre como se proteger do HIV. Na África subsaariana, pesquisas em 35 países mostraram que apenas 36% dos jovens homens e 30% das jovens mulheres identificaram corretamente as formas de prevenir a transmissão sexual do HIV.

Sidibé destacou que, quando as meninas permanecem na escola, elas são menos vulneráveis ​​ao HIV. Ele também enfatizou que uma educação sexual apropriada para meninas e meninos é um pilar fundamental para acabar com a epidemia de AIDS.

Reconhecendo a vasta experiência da primeira-dama em educação, como professora e educadora, Sidibé ofereceu apoio para organizar um evento sobre a educação das meninas em paralelo à conferência de financiamento de Dakar da Parceria Global para a Educação, em fevereiro de 2018. O Senegal e a França são co-anfitriões do evento que visa levantar fundos para capacitação de professores e promoção da educação científica e informática nas escolas.

O UNAIDS convidou a primeira-dama da França para sua sede em Genebra no próximo ano e para se juntar às Primeiras Damas da África na Assembléia Geral do ano que vem em Nova York.

 

CITAÇÕES

“É fundamental fortalecer a sinergia entre a educação e a resposta ao HIV, inclusive através de uma educação sexual abrangente. A liderança da França é mais necessária do que nunca para acabar com a epidemia da AIDS até 2030.”

MICHEL SIDIBÉ, DIRETOR EXECUTIVO DO UNAIDS