A Parceria Global de ação para eliminar todas as formas de estigma e discriminação relacionados ao HIV foi estabelecida em 2018 após um apelo à ação feito por representações da sociedade civil à Junta de Coordenação do Programa do UNAIDS (PCB).
Organizada conjuntamente pelo UNAIDS, ONU Mulheres, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Rede Global de Pessoas Vivendo com HIV, Delegação de ONGs do PCB e Fundo Global de Combate à AIDS, Tuberculose e Malária, a Parceria Global é apoiada por um grupo de trabalho técnico composto por 10 agências das Nações Unidas e 24 organizações da sociedade civil.
*Algumas OSC estão com nomes em tradução literal para o português.
Até 15 de dezembro de 2022, 34 países já haviam aderido formalmente à Parceria Global, comprometendo-se a tomar medidas contra o estigma e a discriminação relacionados ao HIV em seis contextos até 2027.
Por divisão geográfica, os países são:
Brasil | Argentina | Costa Rica | República Dominicana |
Equador | Guatemala | Guiana | Jamaica |
Ângola | Botsuana | Quênia | Lesoto |
Moçambique | África do Sul | Uganda |
República Centro-Africana | Costa do Marfim | República Democrática do Congo | Gâmbia |
Guiné | Libéria | Senegal |
Cazaquistão | Quirguistão | Luxemburgo |
Moldávia | Ucrânia | Tadjiquistão |
Camboja | Irã | República Democrática Popular do Laos | Nepal |
Papua Nova Guiné | Filipinas | Tailândia |
A eliminação de todas as formas de estigma e discriminação relacionadas ao HIV é fundamental para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e as metas até 2030, incluindo o fim da AIDS como ameaça à saúde pública.
Neste sentido, a Parceria Global visa catalisar e acelerar a implementação de compromissos para acabar com o estigma e a discriminação relacionados ao HIV em seis contextos:
Os programas e compromissos para eliminação do estigma e discriminação relacionados ao HIV devem concentrar-se nas populações em maior risco e que estão sendo deixadas para trás, incluindo, mas não se limitando a: pessoas vivendo com HIV, populações-chave (homens gays e outros homens que fazem sexo com homens, profissionais do sexo, pessoas trans, pessoas que usam drogas e pessoas privadas de liberdade e outros ambientes fechados), populações indígenas, migrantes e mulheres e meninas, especialmente meninas adolescentes e mulheres jovens.
A adesão do Brasil à Parceria Global aconteceu dia 17 de maio, dia que marca internacionalmente o enfrentamento à violência contra as pessoas LGBTQIA+.
O documento da inserção do Brasil à Parceria Global assinado pelo Governo brasileiro pode ser acessado aqui.
Os dados globais da Parceria Global estão disponíveis aqui.
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