O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) une esforços de 11 organismos das Nações Unidas para o enfrentamento da epidemia global de AIDS.
Nesse sentido, cada organismo possui um mandato determinado durante as reuniões de alto nível da Junta de Coordenação do Programa (PCB), que orienta ações e esforços para o enfrentamento conjunto da epidemia global de AIDS.
Abaixo, estão abas com mais informações sobre os mandatos de cada agência na resposta global à AIDS. Ao clicar no logo, você será direcionado para o site da respectiva agência.
O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) desenvolve importantes programas relacionados ao HIV na África, Ásia, Américas, Oriente Médio e Europa Oriental. Além disso, o organismo co-convoca equipes de intervenção interagenciais para tratar questões relacionadas ao HIV em emergência humanitárias, as quais envolvem, entre outras tarefas, coordenar apoio técnico de HIV para pessoas deslocadas.
Como principal organização responsável por tais populações, o ACNUR desempenha um papel fundamental, servindo como ponto de entrada para governos e outros stakeholders que requerem apoio técnico do UNAIDS.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) é a voz principal para as crianças na resposta global à AIDS. O Fundo tem o objetivo de alcançar uma geração livre da AIDS, em que bebês nasçam livres do HIV e onde as crianças que vivem com e afetadas pelo vírus tenham acesso ao tratamento, cuidado e apoio que precisam.
A resposta ao HIV do UNICEF para as crianças se esforça para garantir o acesso à prevenção, tratamento e cuidados para todas as crianças, independentemente de idade, renda, identidade de gênero e classe social.
Nutrição e segurança alimentar são componentes essenciais de cuidados e apoio para pessoas vivendo com HIV e doentes de tuberculose. Em sintonia com a Política de HIV e AIDS de 2010 e em resposta à Estratégia do UNAIDS 2011-2015, o trabalho do Programa Mundial de Alimentos (PMA) em relação ao HIV é focado em conectar a alimentação e saúde pelo fornecimento de nutrição e assistência alimentar, tais como a recuperação nutricional de pessoas subnutridas que vivem com HIV e pacientes com tuberculose e retenção em programas de cuidados e sucesso do tratamento.
O PMA fornece suporte para indivíduos e famílias – incluindo alimentos, mas também dinheiro e vales-alimentação – a permitir um melhor acesso e adesão ao tratamento do HIV.
O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) é um parceiro do Fundo Global de Combate à AIDS, Tuberculose e Malária e copatrocinador de várias outras parcerias internacionais de saúde.
O trabalho do PNUD sobre o HIV, saúde e desenvolvimento potencializa pontos fortes da organização e mandatos de desenvolvimento humano, governança e desenvolvimento de capacidades para complementar os esforços dos organismos especializados focados em saúde das Nações Unidas.
Para o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), tratar questões relacionadas ao HIV é essencial para alcançar o acesso universal à saúde sexual e reprodutiva e assegurar os direitos humanos e igualdade de gênero para todas as pessoas. O Fundo promove a integração de serviços de saúde sexual, reprodutiva e do HIV para jovens, populações-chave e mulheres e meninas, incluindo aqueles que vivem com HIV.
O UNFPA também apoia o empoderamento dessas populações na reivindicação de seus direitos humanos e acesso aos serviços que necessitam. Todo o trabalho do UNFPA sobre o HIV é feito pelo envolvimento e capacitação das comunidades que o seu mandato serve.
O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC) é a organização responsável pela prevenção, tratamento, cuidado e apoio relacionados ao HIV entre pessoas que usam drogas, que vivem e/ou trabalham em unidades prisionais.
O UNODC colabora com parcerias nacionais e internacionais, incluindo a sociedade civil e outros copatrocínios do UNAIDS para auxiliar os países no desenvolvimento e na implementação de intervenções destinadas a garantir que essas populações vulneráveis e frequentemente muito diversas possam acessar os serviços fundamentais para o HIV.
A Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres (ONU Mulheres) tem uma abordagem estratégica para o HIV que inclui o fornecimento de apoio técnico e financeiro aos Estados-Membros e as organizações de mulheres, particularmente aquelas que vivem com HIV e na área da igualdade de gênero e AIDS.
Para reduzir a vulnerabilidade de mulheres e meninas ao HIV, a ONU Mulheres procura abordar os desafios que resultam de relações de poder desiguais entre mulheres e homens.
A Organização Internacional do trabalho (OIT) é a organização responsável em políticas de trabalho e programas relacionados ao HIV e mobilização do setor empresarial. A OIT reconhece que o HIV de diversas formas tem um impacto potencialmente devastador sobre o trabalho e a produtividade e representa um enorme fardo para profissionais, suas famílias e comunidades.
O estigma e a discriminação relacionados com o HIV são algumas dessas formas que ameaçam direitos fundamentais no trabalho e prejudicam as oportunidades de obter um emprego decente e sustentável. O local de trabalho oferece um ponto de entrada único para chegar a este grande, vital e produtivo segmento da população.
A Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura (UNESCO) é responsável por liderar os esforços para apoiar os países e estimular a resposta do setor da educação ao HIV. Com mais de 70 escritórios, institutos em todo o mundo, a UNESCO tem mais de 50 funcionários dedicados ao trabalho em HIV e educação em saúde.
A maioria destes funcionários são oficiais de programa nacionais baseados em países que o UNAIDS priorizou intervenções de alto impacto. A agência atua por meio das diversas esferas de seu mandato, como educação, ciência, cultura, comunicação e informação na busca por uma resposta verdadeiramente multissetorial e abrangente para o HIV.
A Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde (OMS/OPAS) é a agência da ONU que conduz a resposta global à epidemia do HIV na área da saúde e assume a liderança no tratamento e cuidados relacionados ao HIV e a tuberculose e coordena o trabalho em conjunto com o UNICEF sobre a eliminação da transmissão de mãe para filho do HIV, conhecida também como transmissão vertical.
No Brasil, a OPAS é o atual órgão presidente do Grupo Temático Expandido do UNAIDS (GT/UNAIDS). O próximo órgão a assumir essas funções será a Organização Internacional do Trabalho (OIT).
O Banco Mundial há muito reconheceu a ameaça que o HIV representa para o progresso e desenvolvimento. O Banco ajuda a definir a resposta global ao HIV e se compromete com a visão de zero nova infecção por HIV, zero discriminação e zero morte relacionada à AIDS.
Como copatrocinador do UNAIDS, a agência é responsável pelo apoio ao planejamento estratégico, incluindo planos nacionais de AIDS multissetoriais e realizando análises para apoiar políticas baseadas em evidências. Além disso, o Banco Mundial colidera projetos relacionados a assistência e transmissão sexual do HIV com o UNFPA e a proteção social com o UNICEF.
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