O UNAIDS parabeniza Lesoto e Uganda pelos progressos realizados no sentido de acabar com a AIDS, demonstrados em suas respectivas Avaliações de Impacto do HIV com base em População (conhecida pela sigla em inglês PHIAs).
De acordo com os novos resultados divulgados durante eventos paralelos à Assembleia Geral da ONU, em Lesoto, a supressão da carga viral do HIV—um indicador-chave de que organismo está suprimindo com sucesso o vírus—atingiu 68% entre todos os adultos que vivem com HIV entre 15 e 59 anos de idade. As pessoas que vivem com o HIV com cargas virais suprimidas (indetectáveis) vivem mais, têm menos complicações relacionadas ao HIV e são menos propensas a transmitir o vírus. Os resultados sugerem que Lesoto está no caminho para alcançar as metas 90-90-90 até 2020: ter 90% das pessoas vivendo com HIV diagnosticadas; 90% das pessoas diagnosticadas em tratamento; e 90% das pessoas em tratamento com carga viral indetectável.
Os resultados da pesquisa em Uganda indicam que 60% dos adultos que vivem com HIV entre 15 e 64 anos estão indetectáveis. Os resultados demonstram que o Uganda está fazendo um progresso constante rumo ao seu objetivo nacional de alcançar uma supressão de carga viral de 73% entre os adultos que vivem com HIV entre 15 e 49 anos até 2020. A epidemia de Uganda se estabilizou devido, em parte, ao aumento das circuncisões masculinas médicas voluntárias para a prevenção do HIV e à expansão do tratamento do HIV, inclusive para as mulheres grávidas que vivem com o vírus.
“Os estudos da Avaliação do Impacto do HIV com base na População demonstram que, ao comprometer-se com as metas 90-90-90, os países estão progredindo mais rápido”, disse o Diretor-Executivo do UNAIDS, Michel Sidibé. “Trabalhar em conjunto com o Plano de Emergência do Presidente dos Estados Unidos para Alívio da AIDS e parceiros, Lesoto e Uganda estão salvando vidas e começando a acabar com a epidemia de AIDS.”
Além das pesquisas de Lesoto e Uganda, dados semelhantes do Malawi, Suazilândia, Zâmbia e Zimbábue foram reunidos através de pesquisas domiciliares representativas a nível nacional, em colaboração com parceiros governamentais locais e não governamentais, em 2016. As pesquisas para Lesoto e Uganda foram realizadas com financiamento de Plano de Emergência do Presidente dos Estados Unidos para Alívio da AIDS (PEPFAR) e assistência dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) e ICAP na Escola de Saúde Pública Mailman, da Universidade de Columbia.
O UNAIDS agradece os Estados Unidos por seu compromisso com a resposta global à AIDS. Em 19 de setembro de 2017, a PEPFAR divulgou sua nova Estratégia para Acelerar o Controle da Epidemia de HIV/AIDS (2017-2020). A estratégia reafirma a liderança e o compromisso do governo dos Estados Unidos em apoiar a resposta ao HIV em mais de 50 países e está em linha com os metas de Aceleração da Resposta (Fast- Track).