O UNAIDS (Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS) lidera e inspira o mundo para alcançar sua visão compartilhada de zero nova infecção por HIV, zero discriminação e zero morte relacionada à AIDS. O UNAIDS une esforços de 11 organismos da ONU—ACNUR, UNICEF, PMA, PNUD, UNFPA, UNODC, ONU Mulheres, OIT, UNESCO, OMS e Banco Mundial—para acabar com a epidemia da AIDS até 2030 como parte dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
O UNAIDS convida os criadores de conteúdo online (Youtubers) para um desafio: uma mobilização para um grande debate virtual sobre HIV, sexualidade, estigma e discriminação. Ao engajar influenciadores do Youtube, seus seguidores e fãs, queremos mostrar que nenhuma pergunta sobre HIV e sexualidade merece ficar sem resposta. E mais: provocar uma reflexão sobre como estamos debatendo questões tão importantes como essas na internet.
Para contribuir com a criação de oportunidades e de condições de diálogo entre jovens sobre temas que parecem espinhosos e distantes da realidade, mas que, na verdade, estão mais próximos de nossas vidas do que imaginamos. Um diálogo capaz de contribuir para o fim da epidemia de AIDS de forma saudável e informada.
E VOCÊ? ACEITA O #DESAFIOUNAIDS?
NÃO UTILIZAR | TERMO RECOMENDADO |
PESSOA CONTAMINADA COM HIV | Contaminação e infecção têm significados diferentes: contaminação é a transmissão de impurezas ou de elementos nocivos capazes de prejudicar a ação normal de um objeto. Infecção é a invasão de tecidos corporais de um organismo hospedeiro por parte de organismos capazes de provocar doenças.
Quando descrevemos o processo de transmissão do vírus de uma pessoa para outra, devemos dizer que a pessoa foi “infectada” com HIV e não “contaminada”. Contaminação deve ser utilizado somente ao se referir a objetos e equipamentos. Uma seringa usada, por exemplo, pode estar contaminada com sangue com HIV. O termo recomendado para se referir a pessoas que têm o HIV é pessoa vivendo com HIV. |
GRUPO DE RISCO | O fato de pertencer a grupos não é um fator de risco; mas os comportamentos podem ser. A utilização do termo “grupo de risco” pode criar um falso senso de segurança entre pessoas que têm comportamentos de risco, mas não se identificam com tais grupos, além de poder aumentar o estigma e a discriminação contra determinados grupos.
O termo recomendado é populações-chave porque destaca que estas populações são chave para a dinâmica da epidemia ou chave para a resposta ao HIV. |
PESSOA INFECTADA COM AIDS | Ninguém é infectado com AIDS; a AIDS não é um agente infeccioso.
O termo AIDS descreve uma síndrome de infecções e doenças oportunistas que podem se desenvolver à medida que a imunossupressão aumenta durante a evolução da infecção pelo HIV (da infecção aguda até a morte). O termo recomendado para se referir a pessoas que têm o HIV é pessoa vivendo com HIV. |
AIDÉTICO | Jamais utilize este termo. Além de incorreto, é estigmatizante e ofensivo.
O termo recomendado é pessoa vivendo com HIV, pessoa soropositiva, HIV-positiva. |
TESTE DE AIDS | Não existe um teste para AIDS. Utilize o termo teste de HIV ou teste de anticorpos do HIV.
Portanto, o termo recomendado é teste de HIV |
VÍRUS HIV | O termo HIV já se refere ao “vírus” da imunodeficiência humana. Note que a palavra ‘vírus’ na frase ‘vírus do HIV’ é redundante.
O termo recomendado nesse caso é apenas HIV |
VÍRUS DA AIDS | Não existe o vírus da AIDS. A AIDS é uma síndrome clínica, portanto é incorreto se referir ao HIV como vírus da AIDS.
A forma correta de se referir ao HIV é dizer que ele é o vírus que pode causar a AIDS. De qualquer forma, o termo recomendado nesse caso é apenas HIV |
VÍTIMA DA AIDS | A palavra ‘vítima’ desempodera e estigmatiza. Utilize a palavra AIDS apenas ao se referir a uma pessoa com diagnóstico clínico de AIDS. É aconselhável dizer que a pessoa foi acometida por infecções ou doenças oportunistas decorrentes da AIDS (a síndrome).
O termo recomendado é pessoa vivendo com HIV. |
DOENÇA MORTAL
DOENÇA INCURÁVEL |
Rotular a AIDS como mortal ou incurável pode gerar medo, além de aumentar o estigma e a discriminação. Por outro lado, referir-se à AIDS como sendo uma doença crônica que tem tratamento pode levar as pessoas a acreditarem que, com tratamento, a doença não é tão grave.
A AIDS permanece sendo uma grave condição de saúde. AIDS é uma definição epidemiológica baseada em sinais e sintomas clínicos. É causada pelo HIV, o vírus da imunodeficiência humana. A AIDS não é simplesmente uma deficiência imunológica. O HIV destrói a capacidade do organismo de combater infecções e doenças, que podem levar à morte. A terapia antirretroviral diminui a replicação do vírus e pode aumentar em muito a sobrevida e melhorar a qualidade de vida, mas não elimina a infecção pelo HIV. O termo recomendado nesse caso é simplesmente AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) |
COQUETEL | O uso do termo coquetel não é mais frequente, pois o tratamento antirretroviral tem sido simplificado. Atualmente, há muitas pessoas que tomam apenas 1 ou 2 comprimidos com medicamentos combinados por dia.
Além de oferecer mais qualidade de vida às pessoas soropositivas, a evolução do tratamento antirretroviral elevou a expectativa de vida das pessoas vivendo com HIV para níveis praticamente iguais aos das pessoas HIV-negativas. O termo recomendado é antirretroviral (ou medicamento antirretroviral) |
MORTE POR AIDS | Ninguém morre de AIDS. Nos casos extremos, em que ocorre falha ou a não utilização do tratamento antirretroviral, a pessoa vivendo com HIV desenvolve o quadro clínico conhecido como AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida).
A AIDS não é simplesmente uma deficiência imunológica. O HIV destrói a capacidade do organismo de combater infecções e doenças, que podem levar à morte. Então, quando há mortes, nesse caso, elas são geralmente causadas por infecções oportunistas, em decorrência da AIDS. O termo recomendado é morte relacionada à AIDS |
PORTADOR DO HIV
PORTADOR DE AIDS |
O UNAIDS não recomenda o uso desse termo para se referir a alguém que vive com HIV ou AIDS. Apesar de ainda ser muito utilizado, o termo dá ênfase à doença e ao vírus, em detrimento da pessoa.
O termo recomendado é pessoa vivendo com HIV. |
COMBATE, LUTA CONTRA A AIDS | Há alguns anos o UNAIDS e diversas organizações têm buscado eliminar e substituir termos bélicos utilizados na resposta à epidemia de AIDS por expressões mais inclusivas e capazes de carregar um sentido mais justo, inclusivo e pacífico para os esforços de eliminação da AIDS até 2030. Evite usar “combate” ou “luta” contra a AIDS.
O termo recomendado é resposta à AIDS; resposta ao HIV |
TERMOS FREQUENTEMENTE UTILIZADOS | |
HIV | Vírus da imunodeficiência humana. O HIV é um vírus que enfraquece o sistema imunológico, levando, em último caso, à AIDS (a síndrome). |
AIDS | Síndrome da imunodeficiência adquirida. AIDS é uma definição epidemiológica baseada em sinais e sintomas clínicos. É causada pelo HIV.
É importante entender a diferença entre HIV (o vírus causador da AIDS) e AIDS (síndrome clínica): com a evolução do tratamento antirretroviral, nem toda pessoa que vive com HIV chega a desenvolver a síndrome no organismo, principalmente se tiver adesão adequada ao tratamento e buscar a supressão viral no organismo até alcançar o nível de carga viral indetectável. |
TERAPIA ANTIRRETROVIRAL | A terapia antirretroviral é altamente ativa na supressão da replicação viral, reduzindo a quantidade de vírus no sangue a níveis indetectáveis, e retardando a evolução da doença. O esquema comum de terapia antirretroviral combina três ou mais medicamentos diferentes.
Mais recentemente, inibidores de fusão e inibidores de integrase foram integrados à gama de opções de tratamento. O uso do termo coquetel não é mais frequente, pois o tratamento antirretroviral tem sido simplificado. Atualmente, há muitas pessoas que tomam apenas 1 ou 2 comprimidos com medicamentos combinados por dia. Além de oferecer mais qualidade de vida às pessoas soropositivas, a evolução do tratamento antirretroviral elevou a expectativa de vida das pessoas vivendo com HIV para níveis praticamente iguais aos das pessoas HIV-negativas. |
PESSOA VIVENDO COM HIV/ PESSOA HIV-POSITIVA / PESSOA SOROPOSITIVA | O termo “pessoa vivendo com HIV” traz uma mudança importante do foco na doença para o foco na pessoa. Uma pessoa HIV-positiva é muito mais do que o vírus e não deve ser definida por ele. Além de ser a abordagem mais correta do ponto de vista dos Direitos Humanos, o termo pessoa vivendo com HIV traz destaque à pessoa, além de evidenciar que ela é a protagonista de sua vida. |
INFECÇÃO OPORTUNISTA | As infecções oportunistas são provocadas por vários organismos, muitos dos quais geralmente não causam doenças em pessoas com sistemas imunológicos saudáveis. As pessoas vivendo com AIDS podem ter infecções oportunistas dos pulmões, do cérebro, dos olhos e de outros órgãos.
Doenças oportunistas comuns em pessoas diagnosticadas como AIDS incluem a pneumonia Pneumocystis jirovecii, criptosporidiose, histoplasmose, infecções bacterianas, outras infecções parasitárias, virais e fungais. Em muitos países, a tuberculose é a principal infecção oportunista associada ao HIV. |
ESTIGMA E DISCRIMINAÇÃO | O termo estigma vem da palavra grega que significa marca ou mancha, e se refere a crenças e/ou atitudes. O estigma pode ser descrito como um processo dinâmico de desvalorização que deprecia significativamente um indivíduo na opinião de outros.
Por exemplo, dentro de determinadas culturas ou contextos, certos atributos são definidos por outrem como sendo vergonhosos ou impróprios. Quando o estigma é colocado em prática, o resultado é a discriminação. A discriminação é qualquer tipo de distinção, exclusão ou restrição arbitrária que afeta uma pessoa, geralmente (mas não exclusivamente) em virtude de uma característica pessoal inerente ou da percepção de pertencer a determinado grupo. A discriminação é uma violação dos direitos humanos. No caso do HIV, pode acontecer quando a infecção for confirmada ou quando suspeita-se que a pessoa seja HIV positiva. |
POPULAÇÕES-CHAVE | O UNAIDS considera que os gays e outros homens que fazem sexo com homens, profissionais do sexo e seus clientes, travestis e pessoas trans e pessoas que usam drogas injetáveis são as principais populações-chave em relação ao HIV.
Muitas vezes, essas populações são sujeitas a leis punitivas ou políticas estigmatizantes e têm mais probabilidade de exposição ao HIV. Seu envolvimento é crítico para uma resposta exitosa ao HIV em qualquer lugar—são chave para a epidemia e chave para a resposta. Os países devem definir as populações específicas que são chave para a epidemia e para a resposta com base nos contextos epidemiológico e social. |
PEP (PROFILAXIA PÓS EXPOSIÇÃO) | A profilaxia pós-exposição, conhecida pela sigla em inglês PEP (post-exposure prophylaxis), refere-se a medicamentos antirretrovirais tomados após exposição ou possível exposição ao HIV. A exposição pode ser ocupacional (ex.: punção por uma agulha) ou não ocupacional (ex.: uma relação sexual sem preservativo com um parceiro soropositivo). A PEP deve ser tomada em até 72 horas da exposição ao HIV e durante 28 dias consecutivos. Se iniciada nas primeiras duas horas após a exposição, ela tem ainda mais eficácia. |
PREP (PROFILAXIA PRÉ-EXPOSIÇÃO) | A profilaxia pré-exposição, conhecida pela sigla em inglês PrEP (pre-exposure prophylaxis) refere-se a medicamentos antirretrovirais prescritos antes da exposição (ou possível exposição) ao HIV. Vários estudos têm demonstrado que uma dose oral diária de medicamentos antirretrovirais apropriados reduz o risco de contrair o HIV tanto em homens quanto em mulheres. |
PREVENÇÃO COMBINADA | A prevenção combinada do HIV busca obter o máximo de impacto na prevenção do HIV por meio da combinação de estratégias comportamentais, biomédicas e estruturais baseadas em direitos humanos e informadas por evidências, no contexto de uma epidemia local. O termo prevenção combinada do HIV também pode ser utilizado para se referir à estratégia adotada por um indivíduo para se prevenir do HIV combinando diferentes ferramentas ou métodos (ao mesmo tempo ou em sequência), conforme sua atual situação, risco e escolhas. |
CASAL SORODIFERENTE/ SORODISCORDANTE | Um casal sorodiferente (ou sorodiscordante) é aquele em que um parceiro vive com HIV e o outro não. |
RESPOSTA AO HIV | A resposta ao HIV é o termo mais abrangente utilizado atualmente em contrapartida a outras expressões utilizadas no passado, como “combate ao HIV”, “combate à AIDS”, “luta contra o HIV” e “luta contra a AIDS”.
Para evitar a transferência da luta contra o HIV para uma luta contra pessoas vivendo com HIV, o UNAIDS recomenda que estes termos sejam evitados. Os termos resposta à AIDS, resposta ao HIV, resposta à AIDS e ao HIV muitas vezes são utilizadas como sinônimo para significar a resposta à epidemia. Agora, grande parte da resposta está voltada para a prevenção da transmissão do HIV e para o tratamento das pessoas vivendo com HIV antes que passem a ter AIDS. |
JANELA IMUNOLÓGICA | Janela imunológica é o intervalo de tempo decorrido entre a infecção pelo HIV até a primeira detecção de anticorpos anti-HIV produzidos pelo sistema de defesa do organismo.
Na maioria dos casos a duração da janela imunológica é de 30 dias. Porém, a duração desse período pode alterar dependendo da reação do organismo do indivíduo frente a infecção e do tipo do teste (quanto ao método utilizado e sensibilidade). Se um teste para detecção de anticorpos anti-HIV é realizado durante o período da janela imunológica, há a possibilidade de gerar um resultado não reagente. Desta forma, recomenda-se que, nos casos de testes com resultados não reagentes em que permaneça a suspeita de infecção pelo HIV, a testagem seja repetida após 30 dias com a coleta de uma nova amostra. É importante ressaltar que, no período de janela imunológica, o vírus do HIV já pode ser transmitido, mesmo nos casos em que o resultado do teste que detecta anticorpos anti-HIV for não reagente. |
Como você viu no Guia #DesafioUNAIDS, para ser considerado parte do nosso desafio, pedimos que seu vídeo respeite alguns princípios básicos de Zero Discriminação.
O que é #ZeroDiscriminação?
A iniciativa Zero Discriminação celebra o direito de todas as pessoas a uma vida plena, digna e produtiva—não importando sua origem, orientação sexual, identidade de gênero, sorologia para o HIV, raça, etnia, religião, deficiência e outros. Ou seja: é zero discriminação, mesmo! É respeitar a beleza da diversidade e se sentir parte dela!
Lançada mundialmente pelo UNAIDS em 1o de março de 2013, a iniciativa busca mostrar que podemos transformar o mundo para alcançarmos uma sociedade onde haja #ZeroDiscriminação.
Pesquisas demonstram que o estigma e a discriminação estão entre os principais obstáculos para a prevenção, tratamento e cuidado em relação ao HIV, prejudicando os esforços no enfrentamento à epidemia. O receio de que sejam levantadas suspeitas em relação ao seu estado sorológico faz com que as pessoas deixem de procurar informações, serviços e métodos capazes de reduzir o risco de infecção e de adotar comportamentos mais seguros.
Como eu posso saber se estou seguindo os critérios mínimos para um vídeo #ZeroDiscriminação?
Você está contribuindo para um mundo #ZeroDiscriminação quando:
– respeita os direitos de todas as pessoas, incluindo de populações-chave para a epidemia de AIDS (no Brasil: gays e outros homens que fazem sexo com homens, travestis e pessoas trans, profissionais do sexo e seus clientes, e usuários de drogas) e de pessoas vivendo com HIV;
– compartilha apenas informações verdadeiras, sem espalhar fake news e lendas urbanas;
– usa termos respeitosos para falar sobre HIV e AIDS, e principalmente sobre pessoas que vivem com HIV (veja o Guia de Terminologia do UNAIDS);
– engaja seus seguidores a buscarem mais informações sobre HIV;
– não pressiona pessoas que vivem com HIV ou AIDS para que revelem sua condição sorológica a terceiros, ou divulga essa condição sem consentimento dela;
– não apoia situações na qual pessoas que vivem com HIV ou AIDS recebem um tratamento inferior, degradante, desqualificado ou aquém daquele oferecido para outras pessoas;
– incentiva o conhecimento de novas estratégias de prevenção, como o tratamento como prevenção, a Profilaxia Pós-exposição (PEP) e a Profilaxia Pré-exposição (PrEP).
O risco de transmissão do HIV pelo sexo oral sem proteção existe, mas é baixo. Contudo, é importante saber que inúmeras outras infecções sexualmente transmissíveis (IST) podem ser adquiridas pelo sexo oral. No caso da prática do sexo oral em uma vagina, os riscos podem aumentar se a pessoa receptora do sexo oral estiver menstruada. Uma das opções de prevenção, ao fazer sexo oral em uma vagina, é utilizar o papel filme, ou até mesmo uma camisinha cortada como forma de barreira física entre a vagina e a boca. A existência de uma outra IST (visível ou não) também pode aumentar o risco de infecção.
No caso de sexo oral em um pênis, recomenda-se utilizar o preservativo. A chance de contrair o HIV aumenta em caso de ejaculação na boca.
O CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos) lista os riscos de transmissão do HIV, por tipo de exposição, a cada 10.000 exposições.
Probabilidade de contrair HIV estimada por ato, por exposição*
Tipo de Exposição | Risco por 10.000 exposições |
Parentérica (intravenal, intramuscular) | |
Transfusão de sangue | 9.250 |
Compartilhamento de seringas para uso de drogas | 63 |
Percutâneo (com agulha) | 23 |
Sexual | |
Sexo anal receptivo | 138 |
Sexo anal insertivo | 11 |
Sexo pênis-vagina receptivo | 8 |
Sexo pênis-vagina insertivo | 4 |
Sexo oral receptivo | Baixo |
Sexo oral insertivo | Baixo |
Outros** | |
Mordendo | Negligenciável |
Cuspindo | Negligenciável |
Arremessando fluidos corporais (incluindo sêmen ou saliva) | Negligenciável |
Compartilhando brinquedos sexuais | Negligenciável |
* Fatores que podem aumentar o risco de transmissão do HIV incluem infecções sexualmente transmissíveis, infecção por HIV em fase aguda ou tardia e alta carga viral. Fatores que podem diminuir o risco incluem uso de preservativo, circuncisão masculina, tratamento antirretroviral e profilaxia pré-exposição. Nenhum desses fatores é contabilizado nas estimativas apresentadas na tabela.
** A transmissão do HIV através destas rotas de exposição é tecnicamente possível, mas improvável e não está bem documentada.
Fontes: ABIA, Agência AIDS, AIDS Map, The Well Project e CDC
Tendo em vista que ele trocou a navalha e não a reutilizou, não existe risco de HIV. A infecção pelo HIV precisa de condições específicas para acontecer. “De acordo com o CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos):
Em caso de dúvida, o mais indicado é procurar um centro de saúde para que um médico avalie a situação e recomende ou não o uso da profilaxia pós-exposição (PEP). A PEP é a utilização da medicação antirretroviral após qualquer situação em que exista o risco de infecção com o HIV. A medicação age impedindo que o vírus se estabeleça no organismo—por isso a importância de se iniciar esta profilaxia o mais rápido possível após o contato: em, no máximo, 72 horas, sendo o tratamento mais eficaz se iniciado nas duas primeiras horas após a exposição. O tratamento deve ser seguido por 28 dias.
Fontes: CDC e UNAIDS Brasil – Prevenção Combinada
Primeiramente, é importante saber que a infecção pelo HIV pode não apresentar sintomas. Muitas pessoas que estão infectadas com o HIV não têm nenhum sintoma durante 10 anos ou mais. Algumas pessoas que foram infectadas com o HIV relataram ter sintomas semelhantes aos da gripe de 2 a 4 semanas após a exposição. Como houve uma relação sexual desprotegida, existe a chance de que você tenha contraído o HIV. Entretanto, a única maneira de determinar se uma pessoa foi infectada é fazendo o teste. É importante saber também que a infecção pelo HIV possui uma janela imunológica de aproximadamente 30 dias. O aconselhável, então, é que você aguarde em torno de 30 dias para fazer o teste.
Importante saber que, em um caso como este, a profilaxia pós-exposição (PEP) poderia ter sido prescrita. A PEP é a utilização da medicação antirretroviral após qualquer situação em que exista o risco de infecção com o HIV. A medicação age impedindo que o vírus se estabeleça no organismo—por isso a importância de se iniciar esta profilaxia o mais rápido possível após o contato: em, no máximo, 72 horas, sendo o tratamento mais eficaz se iniciado nas duas primeiras horas após a exposição. O tratamento deve ser seguido por 28 dias.
No Brasil, estão disponíveis exames laboratoriais e os testes rápidos, que detectam, em cerca de 30 minutos, os anticorpos contra o HIV presentes no sangue ou na saliva. Esses testes são realizados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), nas unidades da rede pública e nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA). Em 2017, o teste de HIV também começou a ser vendido em farmácias no Brasil.
Para obter informações sobre onde encontrar um teste de HIV, consulte o site do Departamento de IST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde: http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/o-que-e-hiv/diagnostico-do-hiv
Fontes: UNAIDS Brasil – Informações Básicas, UNAIDS Brasil – Prevenção Combinada, Ministério da Saúde e Grupo Pela Vidda.
O HIV possui uma janela imunológica de aproximadamente 30 dias, o que quer dizer que, neste período, mesmo que a pessoa tenha sido infectada, existe a possibilidade de o resultado do teste dar um “falso negativo”. É importante ressaltar que, durante a janela imunológica, a infecção pelo HIV pode não aparecer em um teste de HIV, mas é um momento no qual o vírus é altamente contagioso e pode ser transmitido. Dessa forma, não é aconselhável manter relações sexuais sem camisinha ou sem o uso de outra ferramenta de prevenção combinada. Além disso, é importante lembrar que a camisinha previne outras infecções sexualmente transmissíveis além do HIV.
Caso você não encontre ou não saiba onde retirar o preservativo, ligue para o Disque Saúde (136). Para saber mais sobre prevenção combinada, consulte o site do UNAIDS Brasil.
Fonte: Ministério da Saúde
Primeiramente, uma pessoa que vive com HIV não está contaminada. Contaminação e infecção têm significados diferentes: contaminação é a transmissão de impurezas ou de elementos nocivos capazes de prejudicar a ação normal de um objeto. Infecção é a invasão de tecidos corporais de um organismo hospedeiro por parte de organismos capazes de provocar doenças. Quando descrevemos o processo de transmissão do vírus de uma pessoa para outra, devemos dizer que a pessoa foi “infectada” com HIV e não “contaminada”.
É importante saber que a infecção pelo HIV, na maioria das vezes, não apresenta sintomas. Muitas pessoas que estão infectadas com o HIV não têm nenhum sintoma durante 10 anos ou mais. Algumas pessoas que foram infectadas com o HIV relataram ter sintomas semelhantes aos da gripe de 2 a 4 semanas após a exposição. Como houve uma relação sexual desprotegida, existe a chance de que você tenha contraído o HIV. Entretanto, a única maneira de determinar se uma pessoa foi infectada é fazendo o teste. É importante saber também que a infecção pelo HIV possui uma janela imunológica de aproximadamente 30 dias. O aconselhável, então, é que você aguarde em torno de 30 dias para fazer o teste.
Se seu teste de HIV der positivo, você deve consultar o seu médico assim que possível para começar o tratamento.
Para obter informações sobre onde encontrar um teste de HIV, consulte o site do Departamento de IST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde.
Caso a relação tenha acontecido a menos de 72 horas, você deve procurar um médico para que ele avalie a situação em relação à recomendação do uso da profilaxia pós-exposição (PEP). A PEP é a utilização da medicação antirretroviral após qualquer situação em que exista o risco de infecção com o HIV. A medicação age impedindo que o vírus se estabeleça no organismo—por isso a importância de se iniciar esta profilaxia o mais rápido possível após o contato: em no máximo 72 horas, sendo o tratamento mais eficaz se iniciado nas duas primeiras horas após a exposição. O tratamento deve ser seguido por 28 dias.
Primeiramente, uma pessoa que vive com HIV não está contaminada. Contaminação e infecção têm significados diferentes: contaminação é a transmissão de impurezas ou de elementos nocivos capazes de prejudicar a ação normal de um objeto. Infecção é a invasão de tecidos corporais de um organismo hospedeiro por parte de organismos capazes de provocar doenças. Quando descrevemos o processo de transmissão do vírus de uma pessoa para outra, devemos dizer que a pessoa foi “infectada” com HIV e não “contaminada”.
Atualmente existem diversos insumos e tecnologias em saúde que permitem que casais que vivem com HIV ou casais sorodiferentes/sorodiscordantes (em que um tem HIV e outro não) tenham filhos sem HIV. O casal deve procurar um médico para receber aconselhamento e serviços relacionados à saúde reprodutiva.
O risco de transmissão do HIV pelo sexo oral sem proteção existe, mas é baixo. Contudo, é importante saber que inúmeras outras infecções sexualmente transmissíveis (IST, antigamente conhecidas como DST) podem ser adquiridas pelo sexo oral. No caso da prática do sexo oral em uma vagina, os riscos podem aumentar se a pessoa receptora do sexo oral estiver menstruada. Uma das opções de prevenção ao fazer sexo oral em uma vagina é utilizar o papel filme, ou até mesmo uma camisinha cortada como forma de barreira física entre a vagina e a boca. A existência de uma outra IST (visível ou não) também pode aumentar o risco de infecção.
No caso de sexo oral em um pênis, recomenda-se utilizar o preservativo. A chance de contrair o HIV aumenta em caso de ejaculação na boca.
O CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos) lista os riscos de transmissão do HIV, por tipo de exposição, a cada 10.000 exposições.
Probabilidade de contrair HIV estimada por ato por exposição*
Tipo de Exposição | Risco por 10.000 exposições |
Parentérica | |
Transfusão de sangue | 9.250 |
Compartilhamento de seringas para uso de drogas | 63 |
Percutâneo (com agulha) | 23 |
Sexual | |
Sexo anal receptivo | 138 |
Sexo anal insertivo | 11 |
Sexo pênis-vagina receptivo | 8 |
Sexo pênis-vagina insertivo | 4 |
Sexo oral receptivo | Baixo |
Sexo oral insertivo | Baixo |
Outros** | |
Mordendo | Negligenciável |
Cuspindo | Negligenciável |
Arremessando fluidos corporais (incluindo sêmen ou saliva) | Negligenciável |
Compartilhando brinquedos sexuais | Negligenciável |
* Fatores que podem aumentar o risco de transmissão do HIV incluem infecções sexualmente transmissíveis, infecção por HIV em fase aguda e tardia e alta carga viral. Fatores que podem diminuir o risco incluem uso de preservativo, circuncisão masculina, tratamento antirretroviral e profilaxia pré-exposição. Nenhum desses fatores é contabilizado nas estimativas apresentadas na tabela.
** A transmissão do HIV através destas rotas de exposição é tecnicamente possível, mas improvável e não está bem documentada.
Fontes: ABIA, Agência AIDS, AIDS Map, The Well Project e CDC
Primeiramente, é importante destacar que a utilização dos termo “vírus HIV” é redundante, pois a sigla HIV já significa Vírus da Imunodeficiência Humana.
O HIV não sobrevive por muito tempo e não se reproduz fora do corpo humano. Não é possível dizer quanto tempo o vírus permanece no alicate, mas é possível afirmar que é por um tempo curto. Se o alicate já estava guardado por muito tempo no guarda roupa o vírus já não está mais lá. Contudo, existe um risco relativo a hepatites virais que também são transmissíveis por vias sanguíneas e cujos vírus sobrevivem por mais tempo fora do corpo. Dessa forma, a recomendação do Ministério da Saúde é de que alicates não sejam compartilhados ou que estes sejam, ao menos, esterilizados em autoclaves ou estufas.
Fontes: Ministério da Saúde e Lado Bi
Considerando que o contato do pênis desprotegido foi muito limitado, é muito improvável que tenha havido uma infecção. Em caso de dúvida o mais indicado é procurar um centro de saúde para que o médico avalie a situação e recomende ou não o uso da profilaxia pós-exposição (PEP). A PEP é a utilização da medicação antirretroviral após qualquer situação em que exista o risco de infecção com o HIV. A medicação age impedindo que o vírus se estabeleça no organismo—por isso a importância de se iniciar esta profilaxia o mais rápido possível após o contato: em, no máximo, 72 horas, sendo o tratamento mais eficaz se iniciado nas duas primeiras horas após a exposição. O tratamento deve ser seguido por 28 dias.
É importante saber que a infecção pelo HIV, muitas vezes, pode não apresentar sintomas. Muitas pessoas que estão infectadas com o HIV não têm nenhum sintoma durante 10 anos ou mais. Algumas pessoas que foram infectadas com o HIV relataram ter sintomas semelhantes aos da gripe de 2 a 4 semanas após a exposição. Como houve uma relação sexual desprotegida, existe a chance de que você tenha contraído o HIV. Entretanto, a única maneira de determinar se a pessoa foi infectada é fazendo o teste. É importante saber também que a infecção pelo HIV possui uma janela imunológica de aproximadamente 30 dias. O aconselhável, então, é que você aguarde em torno de 30 dias para fazer o teste.
O HIV está presente em secreções (fluidos) como sangue, esperma, secreção vaginal e leite materno. Para haver a transmissão, o fluido contaminado de uma pessoa tem que penetrar no organismo de outra. Isto se dá através de relação sexual, de compartilhamento de seringas, em acidentes com agulhas e objetos cortantes contaminados, na transfusão de sangue contaminado, na transmissão da mãe vivendo com HIV para o feto durante a gestação, no trabalho de parto ou durante a amamentação. O HIV não é transmitido por meio de interações comuns do dia-a-dia como abraçar, apertar as mãos, beijar, dividir objetos ou alimentos.
Fontes: UNAIDS Brasil – Prevenção Combinada, UNAIDS Brasil – Informações Básicas e ABIA.
Com certeza que sim! O fato de pertencer a uma determinada população não define a sorologia ou riscos de uma pessoa. Todas as pessoas, independentemente da orientação sexual, podem ter uma vida sexual feliz e saudável. Atualmente, com a prevenção combinada, é possível utilizar e combinar diferentes métodos de prevenção para uma vivência plena e segura da sexualidade—nesse caso também, independentemente da orientação sexual. Entre as novas estratégias para a prevenção da transmissão do HIV destacam-se o uso do Tratamento como prevenção (TASP, em inglês, ou TcP, em português), a Profilaxia Pós-exposição (PEP) e a Profilaxia Pré-exposição (PrEP).
Para saber mais sobre prevenção combinada, consulte o site do UNAIDS Brasil.
Não há risco de infecção pelo HIV se não houver penetração nem envolver secreções. O HIV só aparece em quantidades suficientes para haver a transmissão em secreções (fluidos) como sangue, esperma, secreção vaginal e leite materno. Para haver a transmissão, o fluido contaminado de uma pessoa tem que penetrar no organismo de outra. Isto se dá através de relação sexual (heterossexual ou homossexual), do compartilhamento de seringas, em acidentes com agulhas e objetos cortantes contaminados, na transfusão de sangue contaminado, na transmissão vertical da mãe vivendo com HIV para o feto durante a gestação ou no trabalho de parto, ou durante a amamentação. Outras infecções sexualmente transmissíveis, contudo, podem ser transmitidas pelo simples contato de genitais.
Fontes: Fiocruz e UNAIDS Brasil
Não. O HIV não sobrevive por muito tempo e não se reproduz fora do corpo humano. O HIV só aparece em quantidades suficientes para haver a transmissão em secreções (fluidos) como sangue, esperma, secreção vaginal e leite materno. Isso quer dizer que a transmissão através da relação sexual, apesar de ser a mais comum, não é a única forma de transmissão. O HIV também pode ser transmitido ao se compartilhar seringas, em acidentes com agulhas e objetos cortantes contaminados, na transfusão de sangue contaminado, na transmissão vertical da mãe vivendo com HIV para o feto durante a gestação ou no trabalho de parto e durante a amamentação.
O HIV não é transmitido por meio de interações comuns do dia-a-dia como abraçar, beijar, dividir objetos ou alimentos, ou usar o mesmo banheiro. (mas é sempre recomendável lavar as mãos depois de usar o banheiro. Neste caso, por uma questão de higiene mesmo).
Fontes: Fiocruz e UNAIDS Brasil
A transmissão através da relação sexual, apesar de ser a mais comum, não é a única forma de transmissão do HIV.
O HIV só aparece em quantidades suficientes para haver a transmissão em secreções (fluidos) como sangue, esperma, secreção vaginal e leite materno. O HIV também pode ser transmitido ao se compartilhar seringas, em acidentes com agulhas e objetos cortantes contaminados, na transfusão de sangue contaminado, na transmissão vertical da mãe vivendo com HIV para o feto durante a gestação ou no trabalho de parto ou durante a amamentação.
Fontes: Fiocruz e UNAIDS Brasil
O HIV não se cria sozinho, ele é transmitido através de secreções (fluidos) como sangue, esperma, secreção vaginal e leite materno. Por isso é sempre aconselhável se prevenir, e a camisinha ainda é método mais eficaz na prevenção, tanto do HIV, quanto de outras infecções sexualmente transmissíveis.
Para saber mais sobre prevenção combinada, consulte o site do UNAIDS Brasil.
Fonte: ABIA
O HIV possui uma janela imunológica de aproximadamente 30 dias, o que quer dizer que, neste período, mesmo que a pessoa tenha sido infectada, existe a possibilidade de o resultado do seu teste dar um “falso negativo”. É importante ressaltar que, durante a janela imunológica, a infecção pelo HIV pode não aparecer em um teste de HIV, mas é um momento no qual o vírus é altamente contagioso e pode ser transmitido. Dessa forma, não é aconselhável manter relações sexuais sem camisinha ou sem o uso de outra ferramenta de prevenção combinada. Além disso, é importante lembrar que a camisinha previne outras infecções sexualmente transmissíveis além do HIV.
Outro ponto importante: diversos estudos têm demonstrado que uma pessoa em tratamento antirretroviral e que esteja com carga viral indetectável e sem nenhuma outra infecção sexualmente transmissível (IST) tem chance praticamente zero de transmitir o HIV.
Fonte: Ministério da Saúde
Uma pessoa não pode infectar a si mesma. O HIV não se cria sozinho.
O HIV está presente em secreções (fluidos) como sangue, esperma, secreção vaginal e leite materno. Para haver a transmissão, o fluido contaminado de uma pessoa tem que penetrar no organismo de outra. Isto se dá através de relação sexual, de compartilhamento de seringas, em acidentes com agulhas e objetos cortantes contaminados, na transfusão de sangue contaminado, na transmissão da mãe vivendo com HIV para o feto durante a gestação, ou no trabalho de parto ou durante a amamentação. O HIV não é transmitido por meio de interações comuns do dia-a-dia como abraçar, apertar as mãos, beijar, dividir objetos ou alimentos.
E já que você perguntou sobre fimose, vamos falar um pouco sobre a circuncisão e o HIV. A circuncisão é um procedimento cirúrgico que consiste na remoção do prepúcio, prega cutânea que recobre a glande ou cabeça do pênis. Algumas pesquisas realizadas na África comprovaram que, depois de um ano, o procedimento resultou em uma redução de 50 a 60% das infecções pelo HIV em homens heterossexuais que fizeram sexo com mulheres HIV positivas. Já a mulher sem o HIV no organismo não usufrui de nenhuma proteção se mantiver relações sexuais com um homem HIV positivo mesmo estando ele circuncidado.
Fontes: ABIA – Prevenção Combinada e ABIA
O HPV e o HIV são infecções sexualmente transmissíveis, entretanto são vírus diferentes. O HIV é o vírus da imunodeficiência humana, que, se não for tratado, pode causar AIDS. Já o HPV é o papilomavírus humano, que pode se manifestar como verrugas e, se não for tratado, pode causar alguns tipos de câncer. Como uma infecção sexualmente transmissível (IST) razoavelmente comum, o HPV requer monitoramento médico frequente para um melhor tratamento, os medicamentos buscam tratar o vírus bem como as verrugas e lesões que podem aparecer.
No caso da coinfecção entre HIV e HPV, se o tratamento antirretroviral não estiver sendo feito, o HIV pode acelerar o processo de desenvolvimento do HPV, por diminuir a imunidade da pessoa soropositiva. É relevante destacar que infecções por HPV aumentam significativamente o risco de transmissão do HIV, tanto para homens quanto para mulheres. Importante saber também que mulheres vivendo com HIV são particularmente afetadas pelo câncer de colo de útero (câncer cervical): elas têm até cinco vezes mais chances de desenvolver este câncer do que as mulheres que não vivem com o HIV.
Fonte: ONU Brasil
O risco de transmissão do HIV pelo sexo oral sem proteção existe, mas é baixo. Contudo, é importante saber que inúmeras outras infecções sexualmente transmissíveis podem ser adquiridas pelo sexo oral. A existência de uma outra IST (visível ou não) também pode aumentar o risco de infecção.
No caso de sexo oral em um pênis, recomenda-se utilizar o preservativo. A chance de contrair o HIV aumenta em caso de ejaculação na boca.
No caso da prática do sexo oral em uma vagina, os riscos podem aumentar se a pessoa receptora do sexo oral estiver menstruada. Uma das opções de prevenção ao fazer sexo oral em uma vagina é utilizar o papel filme, ou até mesmo uma camisinha cortada como forma de barreira física entre a vagina e a boca.
Em caso de dúvida o mais indicado é procurar um centro de saúde para que um médico avalie a situação e recomende ou não o uso da profilaxia pós-exposição (PEP). A PEP é a utilização da medicação antirretroviral após qualquer situação em que exista o risco de infecção com o HIV. A medicação age impedindo que o vírus se estabeleça no organismo—por isso a importância de se iniciar esta profilaxia o mais rápido possível após o contato: em, no máximo, 72 horas, sendo o tratamento mais eficaz se iniciado nas duas primeiras horas após a exposição. O tratamento deve ser seguido por 28 dias.
O CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos) lista os riscos de transmissão do HIV, por tipo de exposição, a cada 10.000 exposições.
Probabilidade de contrair HIV estimada por ato por exposição*
Tipo de Exposição | Risco por 10.000 exposições |
Parentérica | |
Transfusão de sangue | 9.250 |
Compartilhamento de seringas para uso de drogas | 63 |
Percutâneo (com agulha) | 23 |
Sexual | |
Sexo anal receptivo | 138 |
Sexo anal insertivo | 11 |
Sexo pênis-vagina receptivo | 8 |
Sexo pênis-vagina insertivo | 4 |
Sexo oral receptivo | Baixo |
Sexo oral insertivo | Baixo |
Outros** | |
Mordendo | Negligenciável |
Cuspindo | Negligenciável |
Arremessando fluidos corporais (incluindo sêmen ou saliva) | Negligenciável |
Compartilhando brinquedos sexuais | Negligenciável |
* Fatores que podem aumentar o risco de transmissão do HIV incluem infecções sexualmente transmissíveis, infecção por HIV em fase aguda e tardia e alta carga viral. Fatores que podem diminuir o risco incluem uso de preservativo, circuncisão masculina, tratamento antirretroviral e profilaxia pré-exposição. Nenhum desses fatores é contabilizado nas estimativas apresentadas na tabela.
** A transmissão do HIV através destas rotas de exposição é tecnicamente possível, mas improvável e não está bem documentada.
Fontes: ABIA, Agência AIDS, AIDS Map, The Well Project, CDC e UNAIDS Brasil – Prevenção Combinada
Sim. Como houve a penetração e o contato entre mucosas, existe a possibilidade de infecção pelo HIV. Entretanto, a única maneira de determinar se a pessoa está infectada é fazendo o teste.
O HIV está presente em secreções (fluidos) como sangue, esperma, secreção vaginal e leite materno. Para haver a transmissão, o fluido contaminado de uma pessoa tem que penetrar no organismo de outra. Isto se dá através de relação sexual, de compartilhamento de seringas, em acidentes com agulhas e objetos cortantes contaminados, na transfusão de sangue contaminado, na transmissão da mãe vivendo com HIV para o feto durante a gestação, ou no trabalho de parto ou durante a amamentação. O HIV não é transmitido por meio de interações comuns do dia-a-dia como abraçar, apertar as mãos, beijar, dividir objetos ou alimentos.
Para obter informações sobre onde encontrar um teste de HIV, consulte o site do Departamento de IST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde: http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/o-que-e-hiv/diagnostico-do-hiv
Se seu teste de HIV der positivo, você deve consultar o seu médico assim que possível para começar o tratamento.
Fontes: Fiocruz e UNAIDS Brasil.
Não. o HIV não é transmitido por mosquito ou outros insetos. O HIV está presente em secreções (fluidos) como sangue, esperma, secreção vaginal e leite materno. Para haver a transmissão, o fluido contaminado de uma pessoa tem que penetrar no organismo de outra. Isto se dá através de relação sexual, de compartilhamento de seringas, em acidentes com agulhas e objetos cortantes contaminados, na transfusão de sangue contaminado, na transmissão da mãe vivendo com HIV para o feto durante a gestação, ou no trabalho de parto ou durante a amamentação. O HIV não é transmitido por meio de interações comuns do dia-a-dia como abraçar, apertar as mãos, beijar, dividir objetos ou alimentos.
Fontes: Fiocruz e UNAIDS Brasil.
Não. O HIV não é transmitido por meio de interações comuns do dia-a-dia como abraçar, apertar as mãos, beijar, dividir objetos ou alimentos. O HIV está presente em secreções (fluidos) como sangue, esperma, secreção vaginal e leite materno. Para haver a transmissão, o fluido contaminado de uma pessoa tem que penetrar no organismo de outra. Isto se dá através de relação sexual, de compartilhamento de seringas, em acidentes com agulhas e objetos cortantes contaminados, na transfusão de sangue contaminado, na transmissão da mãe vivendo com HIV para o feto durante a gestação, ou no trabalho de parto ou durante a amamentação.
Fonte: Fiocruz e UNAIDS Brasil.
Primeiramente, é importante saber que contaminação e infecção têm significados diferentes: contaminação é a transmissão de impurezas ou de elementos nocivos capazes de prejudicar a ação normal de um objeto. Infecção é a invasão de tecidos corporais de um organismo hospedeiro por parte de organismos capazes de provocar doenças. Quando descrevemos o processo de transmissão do vírus de uma pessoa para outra, devemos dizer que a pessoa foi “infectada” com HIV e não “contaminada”
No caso desse tipo de relação, ela se configura uma relação de risco e, assim, existe a chance de que você tenha contraído o HIV. O HIV está presente em secreções (fluidos) como sangue, esperma, secreção vaginal e leite materno. Para haver a transmissão, o fluido contaminado de uma pessoa tem que penetrar no organismo de outra. Isto se dá através de relação sexual, de compartilhamento de seringas, em acidentes com agulhas e objetos cortantes contaminados, na transfusão de sangue contaminado, na transmissão da mãe vivendo com HIV para o feto durante a gestação, ou no trabalho de parto ou durante a amamentação. O HIV não é transmitido por meio de interações comuns do dia-a-dia como abraçar, apertar as mãos, beijar, dividir objetos ou alimentos.
Caso a relação tenha acontecido a menos de 72 horas, você deve procurar um médico para que ele avalie a situação em relação à recomendação do uso da profilaxia pós-exposição (PEP). A PEP é a utilização da medicação antirretroviral após qualquer situação em que exista o risco de infecção com o HIV. A medicação age impedindo que o vírus se estabeleça no organismo—por isso a importância de se iniciar esta profilaxia o mais rápido possível após o contato: em, no máximo, 72 horas, sendo o tratamento mais eficaz se iniciado nas duas primeiras horas após a exposição. O tratamento deve ser seguido por 28 dias.
O risco de transmissão do HIV pelo sexo oral sem proteção existe, mas é baixo. Contudo, é importante saber que inúmeras outras infecções sexualmente transmissíveis podem ser adquiridas pelo sexo oral. No caso da prática do sexo oral em uma vagina, os riscos podem aumentar se a pessoa receptora do sexo oral estiver menstruada. Uma das opções de prevenção ao fazer sexo oral em uma vagina é utilizar o papel filme, ou até mesmo uma camisinha cortada como forma de barreira física entre a vagina e a boca. A existência de uma outra IST (visível ou não) também pode aumentar o risco de infecção.
No caso de sexo oral em um pênis, recomenda-se utilizar o preservativo. A chance de contrair o HIV aumenta em caso de ejaculação na boca.
A existência de cárie ou feridas na boca pode também contribuir para aumentar a chance de infecção pelo HIV, mas o risco ainda é baixo.
Fontes: Ministério da Saúde, TePe, ABIA, Agência AIDS, AIDS Map e The Well Project
Não. A infecção pelo HIV precisa de condições específicas para acontecer.
“De acordo com o CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos):
O CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos) lista os riscos de transmissão do HIV, por tipo de exposição, a cada 10.000 exposições.
Probabilidade de contrair HIV estimada por ato por exposição*
Tipo de Exposição | Risco por 10.000 exposições |
Parentérica | |
Transfusão de sangue | 9.250 |
Compartilhamento de seringas para uso de drogas | 63 |
Percutâneo (com agulha) | 23 |
Sexual | |
Sexo anal receptivo | 138 |
Sexo anal insertivo | 11 |
Sexo pênis-vagina receptivo | 8 |
Sexo pênis-vagina insertivo | 4 |
Sexo oral receptivo | Baixo |
Sexo oral insertivo | Baixo |
Outros** | |
Mordendo | Negligenciável |
Cuspindo | Negligenciável |
Arremessando fluidos corporais (incluindo sêmen ou saliva) | Negligenciável |
Compartilhando brinquedos sexuais | Negligenciável |
* Fatores que podem aumentar o risco de transmissão do HIV incluem infecções sexualmente transmissíveis, infecção por HIV em fase aguda e tardia e alta carga viral. Fatores que podem diminuir o risco incluem uso de preservativo, circuncisão masculina, tratamento antirretroviral e profilaxia pré-exposição. Nenhum desses fatores é contabilizado nas estimativas apresentadas na tabela.
** A transmissão do HIV através destas rotas de exposição é tecnicamente possível, mas improvável e não está bem documentada.
Fonte: CDC
Não. O HIV está presente em secreções (fluidos) como sangue, esperma, secreção vaginal e leite materno. Para haver a transmissão, o fluido contaminado de uma pessoa tem que penetrar no organismo de outra. Isto se dá através de relação sexual, de compartilhamento de seringas, em acidentes com agulhas e objetos cortantes contaminados, na transfusão de sangue contaminado, na transmissão da mãe vivendo com HIV para o feto durante a gestação, ou no trabalho de parto ou durante a amamentação. O HIV não é transmitido por meio de interações comuns do dia-a-dia como abraçar, apertar as mãos, beijar, dividir objetos ou alimentos.
Fontes: Fiocruz e UNAIDS Brasil
A sorologia para o HIV não deve ser um critério para estabelecer uma relação. Atualmente, tanto as formas de tratamento quanto as de prevenção evoluíram e a relação sorodiferente/sorodiscordante (quando uma pessoa do casal vive com HIV e a outra não) está cada vez mais tranquila.
Se a pessoa que vive com HIV estiver em adesão ao tratamento antirretroviral, ela pode ficar com a carga viral indetectável. Diversos estudos têm demonstrado que, nesses casos, com a carga viral indetectável, a pessoa soropositiva reduz a quase zero suas chances de transmitir o vírus.
A PrEP é outro recurso que surge como ferramenta para dividir ainda mais a responsabilidade da prevenção entre os parceiros: ela consiste na utilização do medicamento antirretroviral por aqueles indivíduos que não estão infectados pelo HIV, mas que se encontram em situação de elevado risco de infecção. Com o medicamento já circulante no sangue no momento do contato com o vírus, a chance de o HIV conseguir se estabelecer no organismo reduz em mais de 90%.
Além disso, existe sempre a camisinha que, associada ao gel lubrificante à base de água, são formas de se prevenir tanto contra o HIV quanto contra outras ISTs.
Ninguém pode obrigar outra pessoa a fazer o exame de HIV. O ideal é que qualquer relacionamento já comece com muito diálogo e, de preferência, sem tratar determinados assuntos como tabu, incluindo as infecções sexualmente transmissíveis. A testagem para o HIV e outras IST deveriam fazer parte da rotina de todos os casais.
Toda relação sexual desprotegida pode resultar em uma infecção pelo HIV, sendo a primeira relação ou não.
Atualmente, tanto as formas de tratamento quanto as de prevenção evoluíram e a relação sorodiferente/sorodiscordante (quando uma pessoa do casal vive com HIV e a outra não) está cada vez mais tranquila. Se a pessoa que vive com HIV estiver em tratamento antirretroviral, ela pode ficar com a carga viral indetectável. Diversos estudos têm demonstrado que, nesses casos, com a carga viral indetectável, a pessoa soropositiva reduz a quase zero suas chances de transmitir o vírus.
A PrEP é outro recurso que surge como ferramenta para dividir ainda mais a responsabilidade da prevenção entre os parceiros: ela consiste na utilização do medicamento antirretroviral por aqueles indivíduos que não estão infectados pelo HIV, mas que se encontram em situação de elevado risco de infecção. Com o medicamento já circulante no sangue no momento do contato com o vírus, a chance de o HIV conseguir se estabelecer no organismo reduz em mais de 90%.
Além disso, existe sempre a camisinha que, associada ao gel lubrificante à base de água, são formas de se prevenir tanto contra o HIV quanto contra outras ISTs.
Sexo entre mulheres é sexo, portanto sua prática é passível de transmissão de infecções sexualmente transmissíveis, tanto através do sexo oral quanto do compartilhamento de acessórios. A transmissão de doenças como sífilis, herpes genital, HPV, ou mesmo tricomoníase, gonorreia e clamídia é perfeitamente possível. Sabemos, no entanto, que no sexo envolvendo duas vaginas a transmissão de HIV é consideravelmente menor, quase inexistente, mas não há estudos ainda em grande escala que comprovem taxas de infecção.
As mulheres que fazem sexo com mulheres são um grupo diverso com variações na identidade sexual, comportamentos sexuais, práticas sexuais e comportamentos de risco. Estudos recentes indicam que, particularmente as adolescentes e as mulheres jovens, bem como as mulheres com parceiros masculinos e femininos, podem estar em maior risco de infecções sexualmente transmissíveis e HIV com base nos comportamentos de risco relatados.
Certos estudos têm destacado a grande diversidade de práticas sexuais e o uso de estratégias de proteção/redução de danos entre estas populações de mulheres. O uso da proteção de barreira com parceiras femininos (luvas durante o sexo genital-digital, preservativos com brinquedos sexuais e barreiras de látex ou plástico) foi infrequente em todos os estudos, segundo o CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos) . Apesar disso, poucas fontes abrangentes e confiáveis de informações de saúde sexual para mulheres que fazem sexo com mulheres estão disponíveis.
É importante lembrar que, mesmo entre mulheres lésbicas, (e não bissexuais), há uma parcela considerável que já teve relação com penetração masculina em algum momento da vida, por diversos motivos. O que as expõe, muitas vezes, ao mesmo risco de mulheres heterossexuais. Portanto, para além da orientação sexual, é preciso levar em consideração a prática sexual de cada mulher, já que são coisas diferentes.
Fonte: CDC
Não, se não houve outra relação. O HIV possui uma janela imunológica que, na maioria das vezes, dura 30 dias, o que quer dizer que, neste período, mesmo que a pessoa tenha sido infectada, existe a possibilidade de o resultado do seu teste dar um “falso negativo”. Como o teste deu negativo aproximadamente 120 dias após a relação de risco, não existe chance de você ter contraído HIV naquela relação. Caso você tenha tido outra relação de risco neste período, você deverá fazer novamente o teste considerando a janela imunológica.
Fonte: Ministério da Saúde
Não. A infecção com o HIV não tem cura, mas tem tratamento e pode evitar que a pessoa chegue ao estágio mais avançado de presença do vírus no organismo, desenvolvendo, assim, a síndrome conhecida como AIDS. O tratamento para o HIV é denominado comumente de terapia antirretroviral—conhecido também pela sigla TARV—e é fundamental para melhoria da qualidade de vida das pessoas que vivem com HIV, além de diminuir drasticamente as chances de transmissão a outras pessoas. Nos casos em que não há acesso ou boa adesão ao tratamento, o HIV pode tornar o sistema imunológico insuficiente para que o próprio corpo se defenda e responda a doenças oportunistas, o que leva à síndrome conhecida como AIDS. Por isso, é importante aderir ao tratamento e seguir corretamente com a terapia antirretroviral em caso de diagnóstico positivo para o HIV.
Fonte: UNAIDS Brasil
Para a confirmação de um diagnóstico de HIV é necessário que a pessoa faça dois testes de metodologias diferentes. O “falso positivo” para o teste de HIV não é comum. Entretanto, ao ser diagnosticada como soropositiva, a pessoa não precisa se desesperar. Atualmente não existe cura para o HIV, mas o tratamento é disponibilizado gratuitamente pelo SUS e faz com que as pessoas vivendo com HIV alcancem a chamada “carga viral indetectável”. As evidências científicas mostram que pessoas vivendo com HIV que possuem carga viral indetectável, além de ganharem uma melhora significativa na qualidade de vida, têm uma chance muito menor de transmitir o vírus à outra pessoa. Por isso, após receber o resultado positivo, você deve consultar o seu médico assim que possível para começar o tratamento.
Se você teve relações desprotegidas com o seu namorado a menos de 30 dias, é importante repetir o teste. O HIV possui uma janela imunológica que, na maioria das vezes, dura 30 dias, o que quer dizer que, neste período, mesmo que a pessoa tenha sido infectada, existe a possibilidade de o resultado do seu teste dar um “falso negativo”.
Portanto, o aconselhável é que você aguarde mais pelo menos 30 dias e repita o teste para um resultado mais preciso. Durante este período é importante se prevenir em todas as relações sexuais e, se seu teste de HIV der positivo, você deve consultar o seu médico assim que possível para começar o tratamento.
Atualmente as formas tanto de tratamento quanto de prevenção evoluíram e a relação sorodiferente está cada vez mais tranquila. Se a pessoa que vive com HIV estiver em tratamento antirretroviral, ela pode ficar com a carga viral indetectável. Diversos estudos têm demonstrado que, nesses casos, uma pessoa com carga viral indetectável e sem outra infecção sexualmente transmissível reduz a quase zero suas chances de transmitir o vírus.
A PrEP também é outro recurso que surge para dividir ainda mais a responsabilidade da prevenção entre parceiros sexuais. Ela consiste na utilização do medicamento antirretroviral por aqueles indivíduos que não estão infectados pelo HIV, mas que se encontram em situação de elevado risco de infecção. Com o medicamento já circulante no sangue no momento do contato com o vírus, a chance do HIV conseguir se estabelecer no organismo é reduzida em mais de 90%.
Além disso, existe sempre a camisinha que, associada ao lubrificante à base de água, é uma forma de se prevenir tanto contra o HIV quanto contra outras ISTs.
Para saber mais acesse UNAIDS Brasil – Prevenção Combinada
Fontes: UNAIDS Brasil – Prevenção Combinada e Ministério da Saúde
Sim. A infecção pelo HIV ainda não tem cura, mas tem tratamento. O tratamento para o HIV é denominado comumente de terapia antirretroviral—conhecido também pela sigla TARV—e é fundamental para melhoria da qualidade de vida das pessoas que vivem com HIV, além de diminuir drasticamente as chances de transmissão do vírus a outras pessoas. Nos casos em que não há acesso ou boa adesão ao tratamento, o HIV pode tornar o sistema imunológico insuficiente para que o próprio corpo se defenda e responda a doenças oportunistas, o que leva ao desenvolvimento da síndrome conhecida como AIDS. Por isso, é importante aderir ao tratamento e seguir corretamente com a terapia antirretroviral em caso de diagnóstico positivo para o HIV.
Ah, uma dica: o termo “vírus HIV” é redundante, já que a sigla HIV quer dizer vírus da imunodeficiência humana. Basta, portanto, dizer HIV quando quiser se referir ao vírus.
Sim. O Marco Legal: Saúde, um Direito de Adolescentes, do Ministério da Saúde, considerando o Estatuto da Criança e do Adolescente, o Código de Ética Médica e a Convenção Internacional dos Direitos da Criança recomenda que:
Fonte: Agência AIDS
Considerando que o contato do pênis desprotegido foi muito limitado, é muito improvável que tenha havido uma infecção. O HIV está presente em secreções (fluidos) como sangue, esperma, secreção vaginal e leite materno. Para haver a transmissão, o fluido contaminado de uma pessoa tem que penetrar no organismo de outra. Isto se dá através de relação sexual, de compartilhamento de seringas, em acidentes com agulhas e objetos cortantes contaminados, na transfusão de sangue contaminado, na transmissão da mãe vivendo com HIV para o feto durante a gestação, ou no trabalho de parto ou durante a amamentação. O HIV não é transmitido por meio de interações comuns do dia-a-dia como abraçar, apertar as mãos, beijar, dividir objetos ou alimentos.
Fontes: Fiocruz e UNAIDS Brasil
O HIV está presente em secreções (fluidos) como sangue, esperma, secreção vaginal e leite materno. Para haver a transmissão, o fluido contaminado de uma pessoa tem que penetrar no organismo de outra. Isto se dá através de relação sexual, de compartilhamento de seringas, em acidentes com agulhas e objetos cortantes contaminados, na transfusão de sangue contaminado, na transmissão da mãe vivendo com HIV para o feto durante a gestação, ou no trabalho de parto ou durante a amamentação. O HIV não é transmitido por meio de interações comuns do dia-a-dia como abraçar, apertar as mãos, beijar, dividir objetos ou alimentos.
Ah, uma dica importante: melhor que dizer que uma pessoa é portadora do HIV, prefira se referir a ela como uma “pessoa que vive com HIV”.
Fontes: Fiocruz e UNAIDS Brasil
AIDS é uma definição epidemiológica baseada em sinais e sintomas clínicos. É causada pelo HIV, o vírus da imunodeficiência humana. Portanto, se nenhum dos dois vive com HIV, o vírus não pode se criar por conta própria e, muito menos, levar a um quadro de AIDS.
O HIV está presente em secreções (fluidos) como sangue, esperma, secreção vaginal e leite materno. Para haver a transmissão, o fluido contaminado de uma pessoa tem que penetrar no organismo de outra. Isto se dá através de relação sexual, de compartilhamento de seringas, em acidentes com agulhas e objetos cortantes contaminados, na transfusão de sangue contaminado, na transmissão da mãe vivendo com HIV para o feto durante a gestação, ou no trabalho de parto ou durante a amamentação. O HIV não é transmitido por meio de interações comuns do dia-a-dia como abraçar, apertar as mãos, beijar, dividir objetos ou alimentos.
Mesmo assim, é sempre aconselhável se prevenir e a camisinha ainda é método mais eficaz na prevenção tanto do HIV quanto de outras infecções sexualmente transmissíveis e da gravidez indesejada.
Fontes: Fiocruz e UNAIDS Brasil
Não.
Primeiramente, é importante destacar que o estereótipo da pessoa que vive com HIV do início da epidemia já não pode mais ser aplicado nos dias de hoje. Atualmente, as formas de tratamento evoluíram e a pessoa que vive com HIV tem cada vez mais qualidade de vida.
O HIV está presente em secreções (fluidos) como sangue, esperma, secreção vaginal e leite materno. Para haver a transmissão, o fluido contaminado de uma pessoa tem que penetrar no organismo de outra. Isto se dá através de relação sexual, de compartilhamento de seringas, em acidentes com agulhas e objetos cortantes contaminados, na transfusão de sangue contaminado, na transmissão da mãe vivendo com HIV para o feto durante a gestação, ou no trabalho de parto ou durante a amamentação. O HIV não é transmitido por meio de interações comuns do dia-a-dia como abraçar, apertar as mãos, beijar, dividir objetos ou alimentos.
Fontes: Fiocruz e UNAIDS Brasil
O HIV não se cria sozinho, ele é transmitido através de secreções (fluidos) como sangue, esperma, secreção vaginal e leite materno. Para haver a transmissão, o fluido contaminado de uma pessoa tem que penetrar no organismo de outra. Isto se dá através de relação sexual, de compartilhamento de seringas, em acidentes com agulhas e objetos cortantes contaminados, na transfusão de sangue contaminado, na transmissão da mãe vivendo com HIV para o feto durante a gestação, ou no trabalho de parto ou durante a amamentação. O HIV não é transmitido por meio de interações comuns do dia-a-dia como abraçar, apertar as mãos, beijar, dividir objetos ou alimentos.
Fontes: Fiocruz e UNAIDS Brasil
AIDS é uma definição epidemiológica baseada em sinais e sintomas clínicos. É causada pelo HIV, o vírus da imunodeficiência humana.
O HIV está presente em secreções (fluidos) como sangue, esperma, secreção vaginal e leite materno. Para haver a transmissão, o fluido contaminado de uma pessoa tem que penetrar no organismo de outra. Isto se dá através de relação sexual, de compartilhamento de seringas, em acidentes com agulhas e objetos cortantes contaminados, na transfusão de sangue contaminado, na transmissão da mãe vivendo com HIV para o feto durante a gestação, ou no trabalho de parto ou durante a amamentação. O HIV não é transmitido por meio de interações comuns do dia-a-dia como abraçar, apertar as mãos, beijar, dividir objetos ou alimentos.
Caso a pessoa tenha sido exposta a alguma dessas situações, a única maneira de saber se ela contraiu HIV é através do teste de HIV.
No Brasil, estão disponíveis exames laboratoriais e os testes rápidos, que detectam, em cerca de 30 minutos, os anticorpos contra o HIV presentes no sangue ou na saliva. Esses testes são realizados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), nas unidades da rede pública e nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA). Em 2017, o teste de HIV também começou a ser vendido em farmácias no Brasil.
Para obter informações sobre onde encontrar um teste de HIV, consulte o site do Ministério da Saúde
Fontes: Fiocruz, UNAIDS Brasil e Ministério da Saúde
Não. O HIV está presente em secreções (fluidos) como sangue, esperma, secreção vaginal e leite materno. Para haver a transmissão, o fluido contaminado de uma pessoa tem que penetrar no organismo de outra. Isto se dá através de relação sexual, de compartilhamento de seringas, em acidentes com agulhas e objetos cortantes contaminados, na transfusão de sangue contaminado, na transmissão da mãe vivendo com HIV para o feto durante a gestação, ou no trabalho de parto ou durante a amamentação. O HIV não é transmitido por meio de interações comuns do dia-a-dia como abraçar, apertar as mãos, beijar, dividir objetos ou alimentos.
Fontes: Fiocruz e UNAIDS Brasil
Relações sexuais desprotegidas, independentemente de acontecerem com uma ou mais pessoas, podem resultar na transmissão do HIV e de outras infecções sexualmente transmissíveis.
O HIV está presente em secreções (fluidos) como sangue, esperma, secreção vaginal e leite materno. Para haver a transmissão, o fluido contaminado de uma pessoa tem que penetrar no organismo de outra. Isto se dá através de relação sexual, de compartilhamento de seringas, em acidentes com agulhas e objetos cortantes contaminados, na transfusão de sangue contaminado, na transmissão da mãe vivendo com HIV para o feto durante a gestação, ou no trabalho de parto ou durante a amamentação. O HIV não é transmitido por meio de interações comuns do dia-a-dia como abraçar, apertar as mãos, beijar, dividir objetos ou alimentos.
Dessa forma, relações sexuais desprotegidas com várias pessoas, principalmente quando você desconhece o estado sorológico para o HIV delas, aumentam as chances de infecção com o vírus.
AIDS, a síndrome da imunodeficiência adquirida, é uma definição epidemiológica baseada em sinais e sintomas clínicos. É causada pelo HIV, o vírus da imunodeficiência humana. A AIDS não é simplesmente uma deficiência imunológica. O HIV destrói a capacidade do organismo de combater infecções e doenças, que podem levar à morte. A terapia antirretroviral diminui a replicação do vírus e pode aumentar em muito a sobrevida e melhorar a qualidade de vida da pessoa que vive com HIV. Atualmente, muitas pessoas que vivem com HIV nem chegam a desenvolver a AIDS.
Fontes: Fiocruz e UNAIDS Brasil
O HIV não é transmitido por meio de interações comuns do dia-a-dia como abraçar, beijar, dividir objetos ou alimentos, ou usar o mesmo banheiro.
O HIV está presente em secreções (fluidos) como sangue, esperma, secreção vaginal e leite materno. Para haver a transmissão, o fluido contaminado de uma pessoa tem que penetrar no organismo de outra. Isto se dá através de relação sexual, de compartilhamento de seringas, em acidentes com agulhas e objetos cortantes contaminados, na transfusão de sangue contaminado, na transmissão da mãe vivendo com HIV para o feto durante a gestação, ou no trabalho de parto ou durante a amamentação.
Fontes: Fiocruz e UNAIDS Brasil
Primeiramente é importante saber que a infecção pelo HIV, muitas vezes, não apresenta sintomas. Assim, você não pode confiar em sintomas para saber se houve infecção ou não. Muitas pessoas que estão infectadas com o HIV não têm nenhum sintoma durante 10 anos ou mais. Algumas pessoas que foram infectadas com o HIV relataram ter sintomas semelhantes aos da gripe de 2 a 4 semanas após a exposição.
Como houve o rompimento do preservativo durante a relação sexual, existe a chance de que você tenha contraído o HIV, entretanto a única maneira de determinar se a pessoa foi infectada é fazendo o teste. É importante saber também que a infecção pelo HIV possui uma janela imunológica de aproximadamente 30 dias, o que quer dizer que, neste período, mesmo que a pessoa tenha sido infectada, existe a possibilidade que o resultado do seu teste seja um falso negativo, sendo aconselhável, portanto, que você aguarde em torno de 30 dias para fazer o teste.
Para obter informações sobre onde encontrar um teste de HIV, consulte o site do Ministério da Saúde
Se seu teste de HIV der positivo, você deve consultar o seu médico assim que possível para começar o tratamento.
Fontes: UNAIDS Brasil – Informações Básicas e UNAIDS Brasil – Prevenção Combinada
O HIV está presente em secreções (fluidos) como sangue, esperma, secreção vaginal e leite materno. Para haver a transmissão, o líquido contaminado de uma pessoa tem que penetrar no organismo de outra. Isto se dá através de relação sexual, ao se compartilhar seringas, em acidentes com agulhas e objetos cortantes contaminados, na transfusão de sangue contaminado, na transmissão vertical da mãe vivendo com HIV para o feto durante a gestação ou no trabalho de parto e durante a amamentação. O HIV não é transmitido por meio de interações comuns do dia-a-dia como abraçar, apertar as mãos, beijar, dividir objetos ou alimentos.
“De acordo com o CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos):
Probabilidade Estimada por Ato de Contrair HIV de uma Fonte Infectada, por Exposição*
Tipo de Exposição | Risco por 10.000 exposições |
Parentérica | |
Transfusão de sangue | 9.250 |
Compartilhamento de seringas para uso de drogas | 63 |
Percutâneo (com agulha) | 23 |
Sexual | |
Sexo anal receptivo | 138 |
Sexo anal insertivo | 11 |
Sexo pênis-vagina receptivo | 8 |
Sexo pênis-vagina insertivo | 4 |
Sexo oral receptivo | Baixo |
Sexo oral insertivo | Baixo |
Outros** | |
Mordendo | Negligenciável |
Cuspindo | Negligenciável |
Arremessando fluidos corporais (incluindo sêmen ou saliva) | Negligenciável |
Compartilhando brinquedos sexuais | Negligenciável |
* Fatores que podem aumentar o risco de transmissão do HIV incluem doenças sexualmente transmissíveis, infecção por HIV em fase aguda e tardia e alta carga viral. Fatores que podem diminuir o risco incluem uso de preservativo, circuncisão masculina, tratamento anti-retroviral e profilaxia pré-exposição. Nenhum desses fatores é contabilizado nas estimativas apresentadas na tabela.
** A transmissão do HIV através destas rotas de exposição é tecnicamente possível, mas improvável e não está bem documentada.
Fontes: CDC, Fiocruz e UNAIDS Brasil
Não. Primeiramente é importante saber que a AIDS, a síndrome da imunodeficiência adquirida, é uma definição epidemiológica baseada em sinais e sintomas clínicos. É causada pelo HIV, o vírus da imunodeficiência humana. A AIDS não é simplesmente uma deficiência imunológica. O HIV destrói a capacidade do organismo de combater infecções e doenças, que podem levar à morte. A terapia antirretroviral diminui a replicação do vírus e pode aumentar em muito a sobrevida e melhorar a qualidade de vida da pessoa que vive com HIV. Atualmente, muitas pessoas que vivem com HIV nem chegam a desenvolver a AIDS.
Em segundo lugar, é importante entender como a transmissão do HIV se dá. O HIV está presente em secreções (fluidos) como sangue, esperma, secreção vaginal e leite materno. Para haver a transmissão, o fluido contaminado de uma pessoa tem que penetrar no organismo de outra. Isto se dá através de relação sexual, de compartilhamento de seringas, em acidentes com agulhas e objetos cortantes contaminados, na transfusão de sangue contaminado, na transmissão da mãe vivendo com HIV para o feto durante a gestação, ou no trabalho de parto ou durante a amamentação. O HIV não é transmitido por meio de interações comuns do dia-a-dia como abraçar, beijar, dividir objetos ou alimentos, ou usar a mesma cama ou roupa de cama, como neste caso específico.
Fontes: Lado Bi, Fiocruz e UNAIDS Brasil
A transmissão do HIV através da relação sexual, apesar de ser a mais comum, não é a única forma de transmissão.
O HIV está presente em secreções (fluidos) como sangue, esperma, secreção vaginal e leite materno. Para haver a transmissão, o fluido contaminado de uma pessoa tem que penetrar no organismo de outra. Isto se dá através de relação sexual, de compartilhamento de seringas, em acidentes com agulhas e objetos cortantes contaminados, na transfusão de sangue contaminado, na transmissão da mãe vivendo com HIV para o feto durante a gestação, ou no trabalho de parto ou durante a amamentação. O HIV não é transmitido por meio de interações comuns do dia-a-dia como abraçar, apertar as mãos, beijar, dividir objetos ou alimentos.
Se a pessoa tiver sido exposta a alguma dessas situações, a única maneira de ter certeza em relação ao seu estado sorológico é realizando o teste de HIV.
Para obter informações sobre onde encontrar um teste de HIV, consulte o site do Ministério da Saúde
Se seu teste de HIV der positivo, você deve consultar o seu médico assim que possível para começar o tratamento.
Fontes: Fiocruz e UNAIDS Brasil
Uma pessoa não pode infectar a si mesma.
O HIV está presente em secreções (fluidos) como sangue, esperma, secreção vaginal e leite materno. Para haver a transmissão, o fluido contaminado de uma pessoa tem que penetrar no organismo de outra. Isto se dá através de relação sexual, de compartilhamento de seringas, em acidentes com agulhas e objetos cortantes contaminados, na transfusão de sangue contaminado, na transmissão da mãe vivendo com HIV para o feto durante a gestação, ou no trabalho de parto ou durante a amamentação. O HIV não é transmitido por meio de interações comuns do dia-a-dia como abraçar, apertar as mãos, beijar, dividir objetos ou alimentos.
Fonte: ABIA
Quando usada corretamente, a camisinha é altamente eficaz para a prevenção do HIV e de outras infecções sexualmente transmissíveis. Existem algumas regras básicas para o uso da camisinha, e que servem de referência importante para uma relação simultânea entre 3 ou mais pessoas: a camisinha só pode ser usada uma única vez; jamais use a mesma camisinha para fazer penetração anal e vaginal; jamais use uma camisinha que foi usada por outra pessoa.
Com base nesses princípios e também no fato de que o HIV é um vírus que pode ser transmitido pela troca de fluidos como o sangue, o esperma e a secreção vaginal, quando se trata de uma relação sexual envolvendo 3 ou mais pessoas ao mesmo tempo, o recomendável é que um novo preservativo seja utilizado a cada nova penetração ou ato de sexo oral. Dessa maneira, evita-se tanto a transmissão do HIV quanto de outras IST.
Fonte: CDC