UNAIDS apoia a 7ª edição do Festival Internacional de Cinema LGBTQIA+

Entre os dias 9 e 15 de junho acontece a 7ª Edição do Festival Internacional de Cinema LGBTQIA+, em formato online e gratuito. Na edição de 2022, o público terá a oportunidade de assistir 27 filmes de 19 países, selecionados para dar visibilidade e promover a pauta LGBTQIA+. Entre as produções programadas está o curta “Uma Carta Insone”, produzido com o apoio do UNAIDS para o curso online Zero Discriminação e HIV/AIDS

A programação do Festival estará disponível gratuitamente na plataforma Sesc Digital e, para deixar o evento acessível ao maior número de pessoas, toda a programação é gratuita. O evento reafirma o compromisso das embaixadas e instituições participantes com a igualdade e a dignidade de todas as pessoas, independentemente da sua orientação sexual e identidade de gênero.

A programação de 2022 inclui 10 longas e 17 curtas, em diversos idiomas, com legendas em português. A luta pelos direitos das pessoas LGBTQIA+, a descoberta da própria identidade, a homofobia e transfobia, o amor na população idosa, a luta contra os convencionalismos sociais e culturais e o impacto da COVID-19 são alguns dos temas trazidos pela seleção de filmes desta edição do Festival. 

O Festival, que conta com o apoio institucional do UNAIDS, é coordenado pelas Embaixadas da Bélgica, Dinamarca, Luxemburgo, Reino Unido e Suécia, e produzido pelas embaixadas da África do Sul, Alemanha, Austrália, Áustria, Canada, Chile, Espanha, Estados Unidos, Eslovênia, França, Finlândia, Irlanda, Itália, Países Baixos, Portugal, e Suíça, assim como pelo British Council, o Instituto Camões, e pelo Wallonie – Bruxelles International no Brasil, em correalização da Delegação da União Europeia no Brasil e do Sesc São Paulo. Conta também com o apoio do Festival Curta Brasília e com as empresas Estudio Sarau e Atelier como Media Partners. 

Uma Carta Insone (Brasil) 

Curta metragem estrelado por Valeria Barcellos e baseado em um conto de Júlia Dantas. No curta, uma mulher trans, escreve uma carta para Lorena, uma enfermeira que a atendeu quando ainda era uma criança. Os caminhos de ambas se cruzam anos depois e a escritora da carta, agora adulta e vivendo com HIV, faz uma reflexão profunda sobre estigma e a discriminação. 

Shams (Bélgica) 

Eden, uma mulher belga de 30 anos trabalha em um centro cultural a milhares de quilômetros de sua casa, na movimentada capital do Cairo. Ela tem um encontro emocionante com uma jovem, Shams. Um dia, Shams desaparece de repente. Com a ajuda de duas amigas egípcias, Eden começa uma luta contra seus próprios medos, negações e preconceitos para encontrar Shams. 

Soccer Boys (Brasil)

Enquanto se preparam para disputar a Taça da Diversidade, os jogadores do Beescats Soccer Boys discutem questões importantes com relação à homossexualidade no futebol e a homofobia na sociedade contemporânea. O filme acompanha André e Douglas, dois jogadores do primeiro time de futebol gay do Rio de Janeiro, que expõem as mudanças em suas vidas a partir do momento em que ingressaram no time e refletem sobre como isso afeta o contexto mais amplo da discriminação sexual no Brasil. 

Luz de presença (Portugal) 

Numa noite chuvosa, um homem triste sai de casa para entregar uma carta. Pelo caminho, numa esquina, cruza com uma mulher que o avisa para ter atenção à estrada, o piso está escorregadio. Assim conheci Diana. Fragilizado por uma desilusão amorosa, Gonçalo cai da sua moto. 

Dominique (Brasil) 

Conhecemos Dominique em uma ilha na foz do rio Amazonas. No caminho para visitar sua mãe, que criou sozinha três filhas transexuais, ela relembra os tempos de prostituição e brutalidade policial, tendo sobrevivido graças ao amor incondicional de sua mãe. 

Primeiro dia (Austrália) 

É o primeiro dia do ensino médio para Hannah. É também o primeiro dia em que ela usará o uniforme escolar feminino e o nome escolhido por ela, ao invés do nome masculino que recebeu no nascimento. 

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