Vacina para COVID-19 não causa AIDS

O UNAIDS vem a público para esclarecer que as vacinas aprovadas pela ANVISA e disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) são a forma mais eficaz de controle da pandemia de COVID-19.

Aconselhamos a todas as pessoas que vivem com HIV e tenham tomado a 2ª dose em 28 dias ou mais a buscar a dose de reforço, disponível em um posto de saúde mais próximo à sua residência, segundo Nota Técnica do Ministério da Saúde N043/2021-SECOVID/GAB/SECOVID/MS.

Também asseguramos que não há evidência científica de associação entre receber a imunização completa e ter mais risco para adoecer em decorrência da AIDS.

As formas de transmissão do HIV são bem conhecidas e detalhadas em literatura médica disponível e a vacina não é uma forma de transmissão possível. 

Reforçamos que o estigma e a discriminação relacionados ao HIV são um dos combustíveis da desigualdade e ainda hoje são a maior barreira de acesso a todas as tecnologias biomédicas disponíveis em território nacional.

Evitar a AIDS é possível, conhecendo o seu diagnóstico e buscando iniciar o mais rápido possível o tratamento com medicamentos antirretrovirais. Ao alcançar a supressão viral, conhecida como carga viral indetectável, a quantidade de vírus existente no organismo baixa ao ponto de se tornar intransmissível.  A pessoa vivendo com HIV pode e deve, portanto, levar uma vida saudável, livre de preconceitos e estigmas.

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