Lacunas na cobertura da terapia antirretroviral entre pessoas em privação de liberdade que vivem com HIV

Todos os dias, aproximadamente 11 milhões de pessoas em todo o mundo estão confinadas. Drogas injetáveis e relações sexuais ocorrem em todo o mundo nas prisões. O risco de violência sexual entre pessoas em privação de liberdade—e seu acesso insuficiente a preservativos, lubrificantes, profilaxia pré-exposição (PrEP) e serviços de redução de danos—aumenta suas chances de adquirir HIV, hepatite C e outras infecções sexualmente transmissíveis.

O encarceramento está associado a um aumento de 81% e 62% na probabilidade de infecção por HIV e hepatite C, respectivamente, entre as pessoas que usam drogas injetáveis.

Dentro de uma prisão na República da Moldávia, onde as pessoas presas têm acesso a agulhas, seringas, desinfetantes, preservativos e materiais informativos sobre HIV e hepatite, tuberculose e outras doenças infecciosas. 2014. Crédito: UNAIDS/D. Gutu

Os ambientes fechados deveriam, em teoria, colaborar para a prestação de serviços eficazes de testagem e tratamento, embora as interrupções do tratamento e as preocupações com a confidencialidade e a discriminação representem desafios na resposta ao HIV. Em 2019, 78 países relataram ao UNAIDS que o teste de HIV estava disponível a qualquer momento durante a detenção ou prisão, e 104 países relataram que a terapia antirretroviral estava disponível para todas as pessoas em situação de prisão vivendo com HIV. A cobertura da terapia antirretroviral é boa, embora ainda existam lacunas.

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