UNAIDS: Dia Mundial de Zero Discriminação e Dia Internacional da Mulher

O dia 1º de março marca a celebração do Dia Mundial de Zero Discriminação. A data busca promover uma reflexão sobre as diferentes formas de discriminação enfrentadas por populações vulneráveis ao redor do mundo, e incentivar a promoção dos direitos humanos como forma de alcançar uma sociedade mais justa para todas as pessoas. Este ano, o UNAIDS desafia a discriminação enfrentada por mulheres e meninas em toda a sua diversidade. Leia a mensagem da diretora executiva do UNAIDS, Winnie Byanyima:

Como diretora executiva do UNAIDS, lidero o trabalho das Nações Unidas de resposta à AIDS. Eu também sou alguém que perdeu membros da família para a AIDS. Isso é uma questão pessoal.

Tanto minha experiência familiar quanto nossa experiência coletiva nas Nações Unidas representam para mim a mesma lição: o esforço para vencer a AIDS é inseparável da luta pelos direitos das mulheres e da luta contra todas as formas de discriminação.

A AIDS pode ser derrotada, mas isso só acontecerá se enfrentarmos as injustiças sociais e econômicas que a perpetuam e se estimularmos mais inovações científicas para atender às reais necessidades de mulheres, meninas e pessoas que vivem com HIV e são vulneráveis ao vírus.

Em todo o mundo, a AIDS continua sendo a maior causa de morte de mulheres entre 15 e 49 anos. Para acabar com a AIDS até 2030, devemos acabar com a violência, a desigualdade e a insegurança de gênero e garantir que mulheres e meninas tenham acesso igual à educação, à saúde e ao emprego.

Precisamos transformar nossas sociedades para que ninguém seja de segunda classe e para que os direitos humanos de todas as pessoas sejam respeitados. A AIDS não pode ser derrotada enquanto comunidades marginalizadas, incluindo lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e intersexuais, pessoas que usam drogas e profissionais do sexo, viverem com medo do Estado ou da violência e do abuso aprovados socialmente contra estas pessoas.

A vitória sobre a AIDS depende do enfrentamento de todas as formas de discriminação.

Quero agradecer a todos os movimentos de justiça social corajosos e determinados, que são as verdadeiras lideranças neste trabalho.

Eu vos saúdo!

Feminismo, direitos humanos e zero discriminação são valores profundamente enraizados em todo o mundo: eles expressam nossa humanidade, nosso reconhecimento de que “eu sou porque você é”. E eles são centrais na luta para vencer a AIDS.

Vamos vencer a AIDS. Isso pode ser feito.

Winnie Byanyima
Diretora executiva do UNAIDS

Faça o download dos materiais da campanha #ZeroDiscriminação aqui.

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