Pessoas privadas de liberdade necessitam de serviços básicos de HIV

Fatores ambientais, sociais, culturais, biológicos e de direitos humanos levam a um risco muito maior de infecção por HIV e tuberculose nos sistemas prisionais e para as pessoas privadas de liberdade.

Comportamentos de risco, como o compartilhamento de agulhas e seringas, sexo desprotegido, violência sexual e falta de acesso a serviços abrangentes de prevenção e redução de danos colocam as pessoas privadas de liberdade em maior risco de HIV e outras infecções.

Mundialmente, a prevalência de HIV entre as pessoas privadas de liberdade é muito maior do que na população em geral. Esta população-chave têm cinco vezes mais chances de viver com HIV em comparação com adultos em liberdade. Populações-chave— pessoas que usam drogas injetáveis, profissionais do sexo e, em alguns países, pessoas trans, homens gays e outros homens que fazem sexo com homens—tendem a ser super-representadas nas populações em sistemas prisionais.

Apesar da relativa facilidade em alcançar estas pessoas, os serviços de HIV não são fornecidos nos sistemas prisionais de muitos países. Nos últimos três anos, poucos relatórios de países enviados ao UNAIDS relataram dados de programa relativos ao fornecimento de preservativos (32 países), terapia de substituição de opioides (24 países) e agulhas e seringas estéreis (três países) nos sistemas prisionais. Entretanto, 74 países relataram dados de programa sobre cobertura de terapia antirretroviral e 83 países relataram testagem para HIV.

Pessoas privadas de liberdade necessitam de serviços básicos de HIV. A prevalência de HIV é muito maior do que na população em geral.
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