Malawi lança sala de situação da saúde

O Malawi tornou-se o mais novo país a lançar uma sala de situação de saúde, uma plataforma de software projetada para ajudar o governo a tomar decisões informadas sobre políticas e programas relacionados à saúde, incluindo o HIV.

A ferramenta inovadora reforça os sistemas nacionais de informação por meio da visualização em tempo real de vários conjuntos de dados. A sala de situação de saúde permitirá aos líderes e gestores programáticos melhorar os programas de saúde para alcançar as metas de 90–90–90, ou seja: ter 90% das pessoas vivendo com HIV testadas; que destas, 90% estejam em tratamento antirretroviral; e que destas, 90% estejam com carga viral indetectável.

O Malawi está progredindo na resposta ao HIV. Em 2017, 90% das pessoas vivendo com HIV no país conheciam seu estado sorológico para o vírus, 71% das pessoas que vivam com HIV tinham acesso ao tratamento e 61% das pessoas vivendo com HIV tinham a carga viral suprimida. Cerca de 1 milhão de pessoas vivem com HIV no Malawi. Entre 2010 e 2017, o número de novas infecções pelo vírus caiu 40%. No entanto, as infecções por HIV entre mulheres jovens e adolescentes de 15 a 24 anos permanecem altas e representam mais de uma em quatro novas infecções por ano.

Em seu discurso no lançamento da sala de situação da saúde na capital Lilongwe, o Presidente do Malawi, Arthur Peter Mutharika, disse que a ferramenta é um importante passo. “A sala de situação da saúde é uma demonstração do compromisso do meu governo com a responsabilização e transparência”, disse Mutharika. “Meu desejo é que esta ferramenta nos aponte onde focar para melhorar nossa busca por um país mais saudável.”

O Diretor Executivo do UNAIDS, Michel Sidibé, disse que o lançamento fortelece o setor de saúde do país. “A sala de situação da saúde é uma inovação importante, pois compartilha dados em tempo real para melhorar a compreensão da epidemia de HIV do país e outros desafios de saúde”, disse Sidibé no lançamento. “Isso guiará a resposta do Malawi e ajudará os profissionais a fechar lacunas, garantindo que ninguém seja deixado para trás enquanto o país estiver no caminho certo para acabar com a epidemia de AIDS até 2030.”

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