UNAIDS e USC se unem para melhorar conhecimento sobre #ZeroDiscriminação em saúde

Em todo o mundo, as pessoas continuam enfrentando barreiras no acesso a serviços de saúde de qualidade e no aproveitamento do mais alto padrão possível de saúde, apesar do fato de o direito de viver livre de discriminação estar consagrado em vários tratados de direitos humanos, leis nacionais e constituições.

O motivo dessa ocorrência varia entre países e comunidades, mas algumas barreiras estão presentes em todos os lugares. As evidências mostram que as pessoas são freqüentemente estigmatizadas e discriminadas em ambientes de saúde por causa de seu estado sorológico positivo para o HIV, por causa de raça, idade, sexo, orientação sexual ou identidade de gênero, ou uma interseção de muitos outros motivos.

Existem várias iniciativas que visam abordar a discriminação relacionada ao HIV, mas muitas vezes não possuem uma estratégia conjunta. Para reunir os esforços atuais de todas as partes interessadas relevantes e para assegurar que todos, em todos os lugares, desfrutem de serviços de saúde sem discriminação, o UNAIDS e o Programa de Saúde Global e Direitos Humanos da University of Southern California se associaram para mapear ferramentas existentes para avaliar e tratar o estigma e a discriminação nos serviços de saúde relacionados ao HIV.

O repositório na web e o localizador de ferramentas em www.zeroHIVdiscrimination.com irá contribuir para aumentar o conhecimento das ferramentas existentes e facilitar seu uso.

CITAÇÕES

“O UNAIDS reitera seu compromisso de abordar as lacunas na justiça social e na inclusão que impedem esforços para acabar com a epidemia da AIDS. O estigma e a discriminação relacionados ao HIV nos serviços de saúde têm impactos negativos substanciais sobre a qualidade de vida, sobre o uso dos serviços e também sobre a resposta global ao HIV.”

Michel Sidibé, Diretor Executivo do UNAIDS

“Objetivos globais e compromissos recentes sobre estigma e discriminação relacionados ao HIV nos serviços de saúde ilustram o aumentando no entendimento de que nós não podemos abordar o HIV com sucesso sem enfrentar o estigma e a discriminação nos serviços de saúde. Tornar acessível a variedade de ferramentas disponíveis para facilitar este trabalho é uma contribuição importante para a resposta ao HIV nos níveis local, nacional e global.”

Laura Ferguson, Diretora Associada, Programa sobre Saúde Mundial e Direitos Humanos, Instituto de Saúde Mundial, University of Southern California.

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