Jovens ativistas se reúnem em Brasília para curso de novas lideranças na resposta à AIDS

“Queremos que vocês sejam líderes não só em suas comunidades, mas em todo o Brasil, na América Latina e no mundo”, disse a diretora do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre AIDS (UNAIDS) no Brasil, Georgiana Braga-Orillard, aos mais de 50 ativistas reunidos em Brasília para o primeiro dia (24/9) do II Curso de Formação de Jovens Lideranças: ativismo e mobilização social para a resposta e controle de HIV/AIDS. O evento acontece, que acontece até o dia 28/9 no San Marco Hotel, em Brasília, conta apenas com participantes e convidados, até segunda-feira (28/09).

Curso de Formação de Jovens Lideranças

Diretora do UNAIDS no Brasil, Georgiana Braga-Orillard, fala aos jovens na abertura do curso em Brasília. Foto: Renato Oliveira/DDAHV

O Curso pretende estimular jovens brasileiros a se tornarem protagonistas da resposta nacional à epidemia de HIV/AIDS e, assim, fortalecer a sociedade civil na resposta . A formação é fruto de uma parceria entre o Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais (DDAHV) do Ministério da Saúde e o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS), a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Georgiana abriu esta segunda edição do curso com um panorama da epidemia no mundo e da resposta global à AIDS, explicando também o papel  de liderança do UNAIDS na construção desta resposta desde sua criação pelo Conselho Econômico e Social da ONU (ECOSOC), em 1994. “Empatia e senso de comunidade são elementos essenciais para a construção de uma liderança efetiva”, disse a diretora do UNAIDS. “E é exatamente este tipo de liderança que tem nos ajudado a alcançar tantas metas importantes nestas últimas décadas. E é ela que vai nos levar a acabar com a epidemia até 2030”, concluiu.

Ao longo do dia, os jovens puderam conversar também com outros representantes da área como a diretora-adjunta do DDAHV, Adele Benzaken e de diversos facilitadores, entre os quais Luis Fernando, um dos jovens formados na primeira edição do curso. Em clima descontraído e participativo, as jovens lideranças puderam conhecer melhor temas como ativismo e HIV,  ativismo e o Sistema Único de Saúde, e participar de atividades dinâmicas e lúdicas, exercitando conceitos como a capacidade de ouvir e de convencer; a empatia; e o comprometimento.

 

 

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#JovensLideranças para a resposta ao HIV/AIDS

Jovens selecionados

Selecionados entre os 1.019 inscritos para a primeira edição do Curso, em maio do ano passado, os 50 jovens desta segunda edição se somam aos outros 50 em suas características comuns: idade entre 18 e 26 anos e o envolvimento com o ativismo. A maioria integra as populações-chave consideradas prioritárias pelo DDAHV e pelo UNAIDS no enfrentamento à epidemia: gays, outros homens que fazem sexo com homens (HSH), travestis, transexuais e profissionais do sexo. Alguns trabalham com pessoas que usam drogas e com redução de danos; outros, ainda, integram uma população também considerada vulnerável: a de negros.

 

 

Com informações da Assessoria de Comunicação do Departamento de DST/AIDS e Hepatites Virais do Ministério da Saúde (www.aids.gov.br) 

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